Só em 2019
Quem acreditou que os ‘nobres’ juizes e magistrados do Brasil iriam abrir mão do vergonhoso auxílio-moradia em troca do mais que vergonhoso reajuste de quase 17% nos vencimentos aprovado recentemente pelo Senado, pode ir se preparando para mais uma decepção. Adianta a coluna Painel, da Folha de S.Paulo de domingo (18), que, apesar da demora do presidente Michel Temer em sancionar o aumento dos ministros do STF, integrantes da corte acreditam que ele o fará antes do prazo final, dia 28.
Espere sentado
Por outro lado, entidades de classe da magistratura e do Ministério Público se organizam para pressionar o Supremo a postergar a análise do fim do auxílio-moradia para 2019. Esses grupos dizem que, como o reajuste só valeria para o ano que vem, não há motivo para derrubar o auxílio agora. O fim do penduricalho foi prometido a Temer como uma contrapartida à concessão do aumento.
Sem mandato
Só para refrescar a memória do nobre leitor, na votação no Senado, que aprovou o reajuste aos vencimentos dos juizes e magistrados, que passará de R$ 33 para R$ 39 mil mensais, 25 dos senadores favoráveis não se reelegeram em outubro. Nada a ver com a montanha de capivaras que cada um coleciona no Judiciário. Nada a ver mesmo!
Mais Médicos
O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP), Frank Schiavini, cobrou do ministro da Saúde, Gilmar Occhi, sobre o futuro Mais Médicos – programa iniciado em 2013 que hoje tem 18.240 vagas em mais de quatro mil cidades e atende 63 milhões de brasileiros, de acordo dados do Ministério da Saúde.
Médicos II
“Por conta da apreensão gerada entre os prefeitos pela notícia, gostaríamos de saber quais alternativas serão implantadas em relação ao programa Mais Médicos”, disse Schiavini, que é prefeito de Coronel Vivida.
Primeiro vice
O vereador Paulo Rink (PR) vem falando para os vereadores que não será mais candidato ao legislativo municipal. Anota o blogueiro Fernando Tupan que Rink (foto) não esconde a vontade de ser o vice de Cristiane Yared, em 2020. A articulação do vereador inclui ainda eleger Hélio Wirbiski (PPS) à presidência da Câmara de Curitiba e assim, criar condições para viabilizar a candidatura.
Agora vai?
Depois do fracasso nas urnas, quando tentou se eleger presidente do Brasil, o senador Alvaro Dias agora quer ser presidente do Senado. Ele procurou esta semana o senador eleito Oriovisto Guimarães para pedir apoio em seu projeto.
Isolado
Cada vez mais isolado dentro do ninho tucano paranaense, Beto Richa perdeu três dos principais escudeiros que o acompanhavam desde 2004, quando se elegeu prefeito de Curitiba: Fernando Ghignone, Juraci Barbosa Sobrinho e Mounir Chaowiche. O blogueiro Fernando Tupan lembra que Ghignone e Barbosa foram tesoureiros das vitoriosas campanhas de 2010 e 2014 ao governo do Paraná.