Moradores e turistas estão procurando em Curitiba e grandes centros urbanos os estabelecimentos que irão fazer Ceia de Natal e festa de Réveillon
As dificuldades em manter a infraestrutura viária plena e as perspectivas climáticas para os próximos dias nas regiões litorâneas do Paraná e Santa Catarina, abriu novas perspectivas para os estabelecimentos de hospedagens, lazer e gastronomia de Curitiba e dos grandes centros do Estado. Muitos turistas estão cancelando as reservas e procurando bares, restaurantes e hotéis que farão este ano a Ceia de Natal, na noite deste sábado (24) e a festa de Réveillon, que começa na última noite do ano (31 de dezembro) e só termina com os primeiros raios de sol do novo ciclo, em 1º de janeiro.
As chuvas das últimas semanas tem provocado constantes deslizamentos, interrompendo total e parcialmente o fluxo de veículos pelas BRs 277 e 376 e Estrada da Graciosa, nos trecho entre Curitiba e Paranaguá, Curitiba e Santa Catarina e Curitiba e Morretes e Antonina, respectivamente. Outra complicação para o setor de hospedagem, gastronomia e lazer do litoral são as previsões de chuvas no Paraná e até geada em algumas regiões de Santa Catarina, tradicionais destinos de verão dos turistas paranaenses.
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“Infelizmente, por causa dos problemas das estradas em todos os sentidos para o litoral do Paraná e Santa Catarina, nosso pessoal do Turismo das praias está sofrendo com cancelamentos de reservas em meios de hospedagem e pedidos de estornos de devolução de pagamento antecipado”, disse Fábio Aguayo, diretor da Feturismo e da Abrabar, entidades filiadas a Confederação Nacional de Turismo (CNTur). “Os restaurantes, bares nessa época do ano, estariam todos lotados e movimentados com fila de espera, programações artísticas e culturais”, ressaltou.
Postergando
No entanto, muitas destas apresentações estão sendo canceladas ou postergadas para depois deste período de chuvas e insegurança nas estradas de acesso à região. “Em compensação, sempre tem uma oportunidade, principalmente para quem não estava acostumado a trabalhar neste período do ano. Era comum decretar recesso ou férias coletivas para os colaboradores na capital do Paraná e nos grandes centros urbanos e turísticos como Foz do Iguaçu, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, entre outros, pois era normal uns irem festejar no litoral e o pessoal aqui parar”, lembra Aguayo.
Enquanto uns sofrem, destaca o diretor da Feturismo e da Abrabar (Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares e Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), para outros se abrem janelas. “Seja na capital ou nas principais cidades do Estado é que aumentou a procura por informações de restaurantes e estabelecimentos que vão funcionar e atender no Natal e Ano Novo, ja que ninguém quer perder tempo ou correr riscos nas estradas”, concluiu.
