Com pandemia, Foz do Iguaçu tem o pior primeiro semestre na geração de empregos – 5,6 mil vagas fechadas

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O primeiro semestre de 2020 vai entrar para a história da economia de Foz do Iguaçu com o pior resultado na abertura e fechamento de postos de trabalho com carteira assinada. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), de janeiro a junho deste ano, Foz do Iguaçu perdeu 5.691 empregos com carteira assinada. Em 2019, no mesmo período, foram criadas 484 vagas.

O desempenho negativo do primeiro semestre do ano coincide com o início da pandemia do novo Coronavírus, em meados de março. A Prefeitura decretou situação de emergência com fechamento das atividades comerciais não essenciais e quarentena para distanciamento social dos moradores, como estratégia para evitar a propagação da doença. 

De acordo com a série histórica de empregados e desempregados medida pelo Caged, o primeiro semestre de 2020 supera em muito os resultados negativos obtidos em 2015, 2016 e 2017: -375, -113 e -125, respectivamente. O acumulado negativo de janeiro a junho chegou a 5.691. No período, foram celebrados 10.438 contratos laborais, ante 16.126 desligamentos de trabalhadores.

Dos seis meses do ano, apenas fevereiro houve registro positivo com 485 novos postos de trabalho gerados em Foz do Iguaçu. O mês de junho fechou com a perda de 442 empregos, segundo dados do Caged divulgados na terça-feira (28). No mês, foram 1.099 contratações e 1.541 demissões. Os setores que mais perderam empregos foram o comércio e os serviços. A construção civil teve saldo positivo. 

Vale lembrar que, em junho, vigorou por duas semanas, medida de suspensão das atividades econômicas consideradas não essenciais. Ainda assim, houve desaceleração do número de desempregados em relação ao mês anterior, maio, quando ocorreu redução de 1,3 mil vagas com carteira assinada.

Por: GDia

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