Com poucos candidatos, Foz do Iguaçu tem dificuldade em preencher vagas de trabalho

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agência do trabalhador de Foz do Iguaçu

Nesta sexta-feira (22), a Agência do Trabalhador ofereceu quase 300 oportunidades de empregos

O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) disse nesta semana que a economia de Foz do Iguaçu está aquecida a tal ponto do município “não conseguir preencher as vagas” de trabalho em aberto. “Nós estamos com dificuldades de mão de obra (aqui) na Agência do Trabalhador, porque é realmente um grande volume de obras, mais o turismo aquecido que faz Foz do Iguaçu ter até sobra de vagas de emprego”, afirmou. De janeiro a julho deste ano, o Caged registrou a criação de 1.952 novos postos de trabalho com carteira assinada.

Informa o GDia que nos últimos meses, com a chegada de grandes grupos de atacarejo (mercados que vendem no atacado), muitas das vagas abertas foram preenchidas por trabalhadores de outros países, refugiados em Foz do Iguaçu. “A gente vai no mercado e nota que muitos não são brasileiros”, comentou Marcos Guimarães, que trabalha na área de vigilância eletrônica. “Para a cidade é importante, porque comprova que a economia está crescendo. Para estas pessoas que estão sendo contratadas também é, já que estão buscando uma segunda chance na vida”.

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Na avaliação de Ratinho Junior, o grande número de empregos que são abertos é reflexo do turismo aquecido e dos investimentos fortes em obras, como os R$ 270 milhões anunciados esta semana pela CCR no Aeroporto de Foz do Iguaçu. Nos trabalhos, serão abertos 250 empregos diretos. “E você tem aí mais a questão dos caminhões que usam o combustível, os postos de abastecimento, material que compra para construção civil”.

“Aí se tem um volume, uma cadeia de fornecedores do município que prestam serviços para uma obra destas que é gigante. Então, o volume de empregos indiretos que é gerado, é também monstruoso. Tanto é que Foz está tendo hoje problema de encontrar mão de obra|”, ressaltou. O governador se referia aos dados da Agência do Trabalhador em parceria com a Prefeitura, que tem uma média diária de 300 empregos abertos em mais de 50 diferentes funções.

Planejamento e projeções

De acordo com o prefeito Chico Brasileiro (PSD), o aquecimento da economia de Foz do Iguaçu é resultado do planejamento das ações e projetos e dos investimentos públicos realizados pelo município em conjunto com a Itaipu e os governos estadual e federal. “O plano incluiu obras importantes de infraestrutura como a segunda ponte com o Paraguai praticamente concluída, a Perimetral Leste que está na primeira fase, a duplicação da Rodovia das Cataratas e a extensão da pista, ampliação e melhorias do terminal do Aeroporto”, recordou.

A economia iguaçuense, na avaliação do prefeito, deverá ficar mais aquecida nos últimos meses do segundo semestre do ano, com a chegada do período de calor e da alta temporada com três feriados prolongados e uma série de eventos de pequeno, médio e grande porte. A boa expectativa dele pode ser projetada com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), confirmando a geração de 627 novos postos de trabalho com carteira assinada em julho, abrindo o segundo semestre do ano.

“Nos primeiros sete meses de 2023, foram abertas quase duas mil novas vagas de trabalho formal, resultado deste crescimento vigoroso da economia, demonstrando que ficaram no passado aquelas dificuldades enfrentadas durante e logo após a pandemia”, ressaltou Chico Brasileiro. Para preencher as vagas, a Prefeitura e a Agência do Trabalhador têm realizado mutirões de emprego, em parceria com o setor de Recursos Humanos (RH), das empresas que estão fazendo um volume alto de contratações.

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