O iguaçuense tem o sangue raro “Kell-Null” que é identificado em somente três pessoas em todo o Brasil – incluindo ele
Um doador de sangue de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, vai ajudar a salvar a vida de uma mulher em Teresina, no Piauí. A paciente de 38 anos está internada com anemia, em estado grave.
O paranaense tem o sangue raro “Kell-Null” que, segundo o Cadastro Nacional de Sangue Raro (CNSR), é identificado em somente três pessoas em todo o Brasil – incluindo o doador.
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Adianta o Paraná Portal que o doador, que prefere não se identificar, foi convocado pela Hemorrede e fez a doação nesta quarta-feira (29). O sangue doado vai ser enviado para o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), em Curitiba, de onde será transportado para o Piauí. Serão mais de três mil quilômetros percorridos até a receptora.
Sangue raro
Além dos populares A, B, AB e O, positivos e negativos, que se enquadram no sistema ABO (combinado com o Rh), existem pelo menos 43 sistemas que descrevem mais de 373 antígenos sanguíneos diferentes identificados pela Sociedade Internacional de Transfusão de Sangue (International Society of Blood Transfusion – ISBT). A diferença entre eles é, principalmente, a variação das proteínas na composição.
O “Kell-Null” ou “fenótipo Bombaim” faz parte de uma subvariação do sistema Kell e é extremamente raro. Ele é encontrado em apenas 0,01% da população mundial, com destaque para países como Finlândia, Japão e Reino Unido. As pessoas que têm esse fenótipo só podem receber doações de pessoas com a mesma variação, o que dificulta a procura por sangue compatível.
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