Comitiva do Moçambique troca experiências com Itaipu

Representantes da usina hidrelétrica Cahora Bassa participaram de uma série de apresentações e visitaram Itaipu nesta terça-feira (30)
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Fotos: William Brisida / Itaipu Binacional

As usinas de Itaipu, entre Brasil e Paraguai, e Cahora Bassa, no Moçambique, guardam uma coincidência histórica. No mesmo ano em que a empresa Itaipu Binacional foi criada, a usina hidrelétrica do Moçambique foi inaugurada. Cinquenta anos depois, uma comitiva moçambicana reforça os laços com a Binacional em uma troca de experiências nas áreas de Compliance, Auditoria, Segurança e Medicina do Trabalho e ESG (Ambiental, Social e Governança).

Os moçambicanos foram recebidos na Itaipu, nesta terça-feira (30), no Centro de Recepção dos Visitantes, onde acompanharam uma série de apresentações de várias áreas da empresa. Em seguida, fizeram uma visita técnica à usina hidrelétrica. Participaram da comitiva o diretor de Auditoria e Compliance da Cahora Bassa, Gerson Morais; o coordenador de ESG, Nico Savaio, e o coordenador de Saúde e Segurança do Trabalho, Adelino Manoel.

“Nós passamos por uma reestruturação organizacional que culminou com a criação dessa nova diretoria de Riscos de Compliance, que antes não existia. Daí surgiu a necessidade de buscar a experiência de outras empresas para ajudar na consolidação da diretoria”, explicou Gerson Morais. Segundo ele, além de compartilhar o idioma português, a Itaipu (margem brasileira) é uma empresa sólida, grande e tem similaridade com a estrutura da Cahora Bassa.

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As apresentações foram ministradas pelo chefe da Assessoria de Compliance, Alexandre Mugnaini; o chefe do Departamento de Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho, Gilvan Bubiak, além de Patrick Wietholter e Ana Maria Alvarez, do mesmo departamento; o chefe da Auditoria Interna, Vinicius Pereira; e o gerente da Divisão de Gestão de Responsabilidade Social, Bernardo Vaz de Oliveira Soares.

“As apresentações superaram nossas expectativas e percebemos que há potencial para explorarmos muitos conteúdos, com aplicação imediata em nossa hidrelétrica”, continuou Gerson Morais. “O mais importante é que os profissionais deram abertura para continuar essa conversa conosco, após a visita. Vamos manter contato e essa relação quando voltarmos para casa.”

Cahora Bassa

A usina hidrelétrica de Cahora Bassa está localizada no Zambezi, rio de 2.574 km de extensão, um dos maiores do continente africano, que nasce na Zâmbia e deságua no Oceano Índico, já no Moçambique. A bacia hidrográfica tem uma área de 1,4 milhão de km² e engloba oito nações africanas.

Com sede na província de Tete, a hidrelétrica é a maior produtora de eletricidade do país, com capacidade superior a 2.000 megawatts (sete vezes menor que Itaipu), abastecendo, além do Moçambique, África do Sul e Zimbábue.

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