Como parlamentar suplente de Jean Wyllys se envolveu em caso de espionagem

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O nome de David Miranda (PSOL-RJ) esteve em foco nessa semana diante da decisão do deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) de abrir mão do novo mandato em função de ameaças. O vereador carioca assumirá o cargo deixado por Wyllys e promete dar sequência ao trabalho na luta pela causa LGBT.

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Miranda está no cenário político brasileiro oficialmente desde 2016, mas o seu nome esteve envolvido em um dos maiores escândalos de espionagem cibernética do mundo: o “Caso Snowden”. As informações são do UOL.

O futuro deputado federal é casado com o jornalista norte-americano Glenn Greenwald e é aí que a coisa começa. Greenwald trabalhava como colunista no jornal britânico “The Guardian” quando revelou ao mundo que os Estados Unidos participavam de um esquema de espionagem gigantesco que coletava dados de cidadãos, empresas, autoridades internacionais e até chefes de Estado estrangeiros – como o grampo do celular de Angela Merkel.

Vários documentos secretos foram divulgados indicando que a Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana e o serviço de inteligência britânica (GCHQ) tinham acesso a gravações telefônicas, e-mails e mensagens de milhões de usuários.

Um tempo depois das primeiras denúncias, documentos ultrassecretos mostraram que Dilma Rousseff, até então presidente do Brasil, havia sida monitorada pela NSA.

O Caso Snowden e a relação com Miranda
No final de 2012, Greenwald foi procurado por Edward Snowden, ex-técnico da CIA (Agência Central de Inteligência), que afirmava ter documentos sigilosos que provavam ações indevidas dos Estados Unidos por meio da NSA, onde ele havia prestado serviços como consultor durante quatro anos.

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