O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) se reuniu nesta segunda-feira (24) para avaliar denúncias contra os deputados Renato Freitas (PT), Ricardo Arruda (PL) e Ana Júlia (PT).
As acusações contra Arruda e Ana Júlia envolvem falas inadequadas durante sessões na tribuna, em desacordo com o regimento da casa.
Além disso, foram apresentadas oito representações contra Renato Freitas, todas relacionadas a uma briga ocorrida em Curitiba em 19 de novembro.
Sobre o incidente, o parlamentar postou vídeo nas redes sociais mostrando o incidente sem edições, o que comprovaria, segundo ele, que foi agredido primeiro. Esta versão, no entando, é negada pelos autores das representações.
Trâmite
A próxima reunião do Conselho está agendada para amanhã (25), quando será definida a relatoria dessas ações.
O colegiado recebeu denúncias não apenas de colegas parlamentares, mas também de membros de organizações políticas. As queixas foram formalizadas entre a última quarta-feira e hoje, em resposta ao incidente de violência.
O presidente do Conselho, Delegado Jacovós (PL), anunciou que as ações contra Freitas serão unificadas sob um único relato, conforme o novo Código de Ética da Alep, que foi promulgado no fim de setembro.
O regulamento exige que pautas sejam divulgadas com pelo menos 24 horas de antecedência (AQUI para reelembrar).
Representações avaliadas
O primeiro item discutido foi a representação 09238-95.2025. A deputada Secretária Marcia (PSD) apresentou parecer favorável ao prosseguimento da ação contra Ricardo Arruda, que foi acusado de quebra de decoro por comentários sobre a vestimenta da deputada Ana Júlia.
Marcia divergiu do relator Tito Barichello (União), que recomendou o arquivamento com base na imunidade parlamentar de Arruda. A deputada destacou que “as falas registradas não configuram divergências de ideias, mas de comentários depreciativos”.
Arquivamento
Outro processo em pauta foi o 10543-71.2025, que acusou Freitas e Ana Júlia de quebra de decoro, com base em denúncias de Ricardo Arruda. Novamente, Marcia acompanhou o relator, que sugeriu o arquivamento, uma decisão que acabou prevalecendo.
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