Consórcio Sorriso começa demissão de 100 trabalhadores do transporte coletivo de Foz do Iguaçu

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Desde que o transporte coletivo de Foz do Iguaçu passou a ser oferecido com frota mínima, no dia 24 de março, o volume de receitas das empresas que formam o Consórcio Sorriso caiu 95%

No início da semana, aproximadamente 100 trabalhadores começaram a receber o aviso prévio de demissão, informa Ronildo Pimentel no GDia. O procedimento, no entanto, poderá ser interrompido caso o setor volte ao normal, informou o diretor-superintendente do Instituto de Transporte e Trânsito (Foztrans), Fernando Maraninchi.

A suspensão do serviço de transporte coletivo, com manutenção de uma frota mínima de 4%, foi decretada pelo prefeito Chico Brasileiro como parte da estratégia para evitar a propagação rápida do novo Coronavírus em Foz do Iguaçu.

Desde que entrou em vigor, apenas 21 dos 135 ônibus disponíveis na frota das empresas, continua circulando, para atender os trabalhadores de serviços essenciais como hospitais, farmácias, supermercados, entre outros.

“É uma situação delicada, difícil de ser resolvida”, explicou Maraninchi, ao confirmar o início do processo de demissão dos trabalhadores.

“Não é só Foz do Iguaçu, esta crise do transporte coletivo”, disse ele, lembrando que em cidades como São Paulo, Porto Alegre, entre outras, o poder público está investindo milhões em apoio as empresas para evitar demissões no setor.

De acordo com o superintendente do Foztrans, na quarta-feira (08), o Consórcio Sorriso protocolou no órgão uma tabela com um cálculo apontando um prejuízo superior a R$ 4,4 milhões nas últimas semanas.

No dia 24 de março, passou a vigorar o decreto municipal 27.986, que determinou a redução do número de ônibus coletivos em circulação na cidade.

Frota reduzida

Maraninchi ressaltou que, dos 135 veículos que operam as 42 linhas do serviço normalmente, apenas 21 continuaram rodando – aproximadamente 4% do total.

Apesar da queda dos custos de manutenção dos ônibus, com combustível, “a despesa com os salários continua a mesma”, lembra o superintendente do Foztrans.

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