Construção da Ponte da Integração, a segunda de Foz do Iguaçu com o Paraguai, já atinge 34%

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Foto: Jose Fernando Ogura / AEN

Estrutura como um todo envolve 470 funcionários. Segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná e a nova perimetral até a BR-277, que acompanha a obra, terão investimentos de R$ 463 milhões da Itaipu Binacional. Governo do Paraná é o gestor da obra.

As obras da Ponte da Integração, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado, atingiram 34% no final de setembro. O projeto é uma parceria entre a usina, o Governo do Estado e o governo federal. A gestão da obra é feita pela Secretaria da Infraestrutura e Logística do Paraná

Nesta etapa, já são visíveis os quatro principais pilares das margens, nos dois lados do Rio Paraná, e a primeira parte da estrutura metálica de sustentação da pista de rolamento dos veículos na margem brasileira. A estrutura como um todo envolve 470 funcionários.

Esses pilares são como partes de traves de futebol americano invertidas (λ), mas com uma diferença significativa de altura: cerca de 65 metros de altura no Brasil e 51 metros no Paraguai. Isso acontece porque o projeto de travessia é uma descida ou uma subida, dependendo do ponto de vista. Esse pormenor será imperceptível diante do comprimento da ponte estaiada: 760 metros.

Setembro marcou a conclusão da instalação, no lado brasileiro, das duas longarinas metálicas e das sete transversinas que formam a sustentação da primeira parte da pista. As peças vieram do Rio Grande do Sul, têm 20 metros de comprimento e pesam 60 toneladas. Elas foram colocadas sobre a caixa de equilíbrio e os primeiros pilares, são a base da sustentação da pista, serão concretadas e depois empurradas para frente, num movimento de encaixe de lego que avança paulatinamente sobre o rio.

Isso só é possível graças ao processo de cimbramento ao redor dessas estruturas, com a finalidade de dar sustentação à plataforma de trabalho da primeira travessa de ligação entre os pilares. O cimbramento é uma estrutura provisória cheia de nomes difíceis (escoras, vigotas, contraventamentos e acessórios de conexão), dimensionada para suportar as cargas permanentes (peça a ser concretada em si) e variáveis (movimentação de operários e equipamentos).

A travessa de ligação que será finalizada entre os pilares, incluindo seus nós de transição, é uma estrutura de 4,80 metros de altura por 39 metros de comprimento, possuindo câmaras vazadas em seu interior, o que gera um volume de concreto armado de aproximadamente 944 metros cúbicos, equivalente a um peso de 2.360 toneladas.

Na margem paraguaia, os trabalhos se encontram mais ou menos no estágio de junho da margem brasileira. Os operários mantêm bom ritmo e recuperaram o atraso do começo da execução, ocasionado por impeditivos alfandegários. Nesse momento estão sendo finalizados os pilares de apoio e a caixa de equilíbrio.

Veja mais detalhes em: AEN

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