O empresário Zé Elias Castro Gomes é candidato do União Brasil para prefeito de Foz do Iguaçu, no primeiro turno das eleições dia 6 de outubro próximo. O nome de Zé Elias foi o primeiro confirmado após a abertura das convenções partidárias no sábado (20 de julho), conforme prevê o Calendário Eleitoral deste ano. Até o próximo dia 5 de agosto serão definidos os demais postulantes ao cargo do prefeito Chico Brasileiro (PSD). Ao todo, 13 pré-candidatos estão colocados no tabuleiro das eleições 2024 no município até o momento.
O União Brasil de Foz foi o primeiro partido a inaugurar o prazo das convenções no município. Zé Elias terá como vice o arquiteto Leandro Costa. O partido formou também a chapa com seis candidatas e 10 candidatos para a disputa das 15 cadeiras da Câmara de Vereadores. “Queremos um novo rumo para Foz do Iguaçu, uma cidade de insuperável beleza, mas muito maltratada e mal cuidada por parte do poder público”, disse ele, logo após a definição de seu nome.
“Não serei um prefeito de meio expediente e a prefeitura não terá mais espaço para conchavos políticos e nem para cargos de apaniguados e cabos eleitorais”, disse Zé Elias.
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A nova postura perante à gestão pública, segundo ele, fez o partido lançar uma “chapa puro sangue” ao governo e as candidatas e os candidatos com o mesmo perfil para o legislativo municipal. “Faremos uma gestão enxuta, austera e moderna, que vai cortar 80% dos cargos comissionados e valorizar os servidores públicos”.
Cenário
Além dele, outros 12 postulantes estão colocados como pré-candidatos a prefeito: Airton José (PSB), Dilto Vitorassi (PT), Eliane Dávila Sávio (PSD), Joaquim Silva e Luna (PL), Jurandir de Moura “Latinha” (Rede), Kalito Stoeckl (PDT), Nilton Bobato (PV), os ex-prefeitos Paulo Mac Donald Ghisi (PP) e Samis da Silva (PSDB), Sérgio Caimi (PMB), Sidnei Prestes (Republicanos) e Túlio Bandeira (DC).
No início das articulações, o número de postulantes era maior, o que mostra o afunilamento do processo eleitoral. Este ano, Foz do Iguaçu poderá ter pela primeira vez na história a eleição do próximo prefeito em um segundo turno, previsto para o dia 27 de outubro (domingo). O município superou, no final do ano passado, os 200 mil eleitores, segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), abrindo para esta possibilidade, caso nenhum dos postulantes recebe 50% mais um dos votos válidos no primeiro turno.
Procedimento
Após a definição das candidaturas, as agremiações têm até o dia 15 de agosto para registrar os nomes na Justiça Eleitoral. A cota por gêneros continua ativa e os partidos precisarão ter no mínimo de 30% e máximo de 70% para candidaturas de cada gênero do total de candidatos. A novidade deste ano é que cada legenda poderá lançar 100% mais um candidato as cadeiras do legislativo – no máximo 16 nomes, sete a menos que no pleito de 2020, quando o limite era 150% das vagas.
Os candidatos a prefeito de Foz poderão gastar até R$ 2.372.025,51 no primeiro turno. Caso avancem para o segundo turno, terão um limite adicional de R$ 948.810,20, totalizando R$ 3.320.835,71. Para os candidatos as 15 cadeiras da Câmara Municipal, o limite de gastos é de R$ 130.432,01. O limite é proporcional ao tamanho do eleitorado, conforme definição do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para garantir a equidade nas campanhas eleitorais, permitindo que todos tenham condições justas de promover suas propostas.