Corpo de Bombeiros faz avaliação de áreas de risco para afogamentos nas margens dos rios Paraná e Iguaçu

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O Major Antonio Schinda, que responde pelo 9º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Foz do Iguaçu, passou a sexta-feira (10) fazendo uma avaliação das áreas de risco para afogamentos nas margens dos rios Paraná e Iguaçu.

“Os rios, tanto o Paraná quanto o Iguaçu, são grandes da nossa regional e estão muito baixos e isto provoca muitos casos de afogamento todos os anos”, explicou Major Schinda.

A intenção, de acordo com ele, é entender a hidrologia do local, conhecer o leito do rio para orientar as políticas públicas de prevenção, sinalizando com placas e também entender um pouco da movimentação das águas e nos locais de busca aquática.

“O objetivo principal é conhecer o rio para poder fazer as orientações de sinalizações para evitar o afogamento”, ressaltou o comandante dos Bombeiros, na foto acima de capacete amarelo.

“O rio está muito baixo, praticamente desse ponto, seis metros do nível normal e fica visível as áreas de risco e todos anos tem muitas mortes de afogamento e nosso objetivo como Corpo de Bombeiros é evitar essas mortes”, disse.

A partir da avaliação das áreas, será possível orientar a parti de placas de sinalização e trabalhar as campanhas de prevenção com a comunidade ribeirinha. “Justamente para trabalhar essa política de prevenção evitando essas mortes, dentro do programa chamado município mais resiliente a afogamento”, pontuou.

Normalmente quando tem meio metro acima das pedras é o remanso. Quando a pessoa dá um passo à frente nessa parte funda. “Então, ela vai de meio metro à 30 metros, a variação súbita e tem a uma corredeira muito forte”, explicou o major, apontando as pedras expostas na margem do rio Paraná.

“Então, dificilmente alguém sai de uma corredeira dessa sem conhecimento de pratica de natação e habilidade”, ressaltou. Além disto, de acordo com o major, as águas formam redemoinhos também. “Por mais que seja um bom nadador, muitas vezes não consegue sair, porque tem esse risco que a própria força da água segura a pessoa”.

“É muito difícil até o próprio resgate numa situação dessa e esse rio é considerado um dos mais perigosos do nosso país, mata muitas pessoas, infelizmente, e a única forma de reverter essas mortes é a prevenção”, reforçou.

Major Schinda informou que, dentro do Corpo de Bombeiros, o lema é prevenir para não ter que salvar e muito menos fazer o resgate do óbito. “Então, nesse caso aqui, o objetivo aqui é não entrar, se banhar numa região dessa e se for se aproximar da água é com colete salva vida, porque caiu é fatal, mesmo com o colete salva vida é difícil se manter vivo”, concluiu.

Fotos: Edilma Duarte

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