Covid-19: Entidades pedem que governo amplie as campanhas

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Com o aumento expressivo de casos da covid-19 nas últimas semanas, em especial nos últimos dez dias no Paraná, segmentos do comércio e proprietários de bares, restaurantes e afins, temem que a situação saia do controle e seja necessária a adoção de medidas restritivas mais duras, o que lhes atingiria em cheio, a exemplo do que aconteceu no início da pandemia. Por isso, pedem que o poder público – Estado e municípios – intensifiquem as campanhas de alerta à população para que reforcem os cuidados contra a transmissão do coronavírus.

Os representantes de entidades de gastronomia e entretenimento, turismo e hospedagem de todo o Paraná definiram que uma campanha unificada de conscientização será realizada com a sociedade civil organizada e o poder público. “Precisamos conscientizar a população que uma das principais formas de ataque é assumir a sua responsabilidade, todos precisam assumi-la. Com higiene pessoal, com distanciamento e o respeito aos protocolos definidos. Cada cidadão precisa fazer a sua parte para evitar que os casos continuem crescendo. Precisamos falar a verdade e pedir que a população faça a sua parte”, afirma o presidente da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas), Fábio Aguayo.

Fábio destaca que, neste momento, a sociedade civil organizada quer participar da discussão e da definição de políticas públicas de combate à pandemia: “Queremos participar, dar sugestões, reforçar a necessidade de que todos trabalhem em conjunto. No início, o poder público definiu tudo. Agora, queremos participar e o primeiro passo é conscientizar as pessoas da gravidade da situação e da necessidade das medidas de prevenção”.

O presidente da Abrabar aponta para a situação complicada que o setor vive e alerta que um novo fechamento seria o fim de muitos estabelecimentos. “Um novo lockdown seria inviável; 77% dos estabelecimentos estão endividados, com contas em atraso ou parceladas. Ninguém tem fôlego para um novo fechamento, nem mesmo o governo tem possibilidade de bancar novo auxílio”, enfatiza.

Clandestinidade

Aguayo ressalta que uma das prioridades é combater os estabelecimentos clandestinos, onde não há qualquer tipo de controle, prevenção ou fiscalização das medidas. “Pedimos a ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos, para, assim, evitar os locais clandestinos, que é para onde as pessoas vão depois que os bares e os restaurantes fecham. Os locais sérios seguem todos os protocolos, há fiscalização e, mais do que isso, há possibilidade de fiscalização pelos próprios usuários, que podem denunciar. Já na clandestinidade não existe nada disso. Apenas o risco aos frequentadores”.

No oeste

Nos últimos dias, cresceu a circulação de falsas notícias de que o governo adotaria lockdown. Empresários do ramo de bares e restaurantes chegaram a receber avisos de reuniões já agendadas para definir o fechamento nas cidades de Cascavel e Foz do Iguaçu. As duas prefeituras negam movimentação nesse sentido.

Embora mentirosos, os boatos agravam a preocupação do setor, um dos mais atingidos com as medidas de contenção do novo coronavírus. E sabem que, se a situação sair do controle, serão os primeiros a serem atingidos com ações restritivas.

Fábio destaca que, neste momento, a sociedade civil organizada quer participar da discussão e da definição de políticas públicas de combate à pandemia: “Queremos participar, dar sugestões, reforçar a necessidade de que todos trabalhem em conjunto. No início, o poder público definiu tudo. Agora, queremos participar e o primeiro passo é conscientizar as pessoas da gravidade da situação e da necessidade das medidas de prevenção”.

O presidente da Abrabar aponta para a situação complicada que o setor vive e alerta que um novo fechamento seria o fim de muitos estabelecimentos. “Um novo lockdown seria inviável; 77% dos estabelecimentos estão endividados, com contas em atraso ou parceladas. Ninguém tem fôlego para um novo fechamento, nem mesmo o governo tem possibilidade de bancar novo auxílio”, enfatiza.

Clandestinidade

Aguayo ressalta que uma das prioridades é combater os estabelecimentos clandestinos, onde não há qualquer tipo de controle, prevenção ou fiscalização das medidas. “Pedimos a ampliação do horário de funcionamento dos estabelecimentos, para, assim, evitar os locais clandestinos, que é para onde as pessoas vão depois que os bares e os restaurantes fecham. Os locais sérios seguem todos os protocolos, há fiscalização e, mais do que isso, há possibilidade de fiscalização pelos próprios usuários, que podem denunciar. Já na clandestinidade não existe nada disso. Apenas o risco aos frequentadores”.

No oeste

Nos últimos dias, cresceu a circulação de falsas notícias de que o governo adotaria lockdown. Empresários do ramo de bares e restaurantes chegaram a receber avisos de reuniões já agendadas para definir o fechamento nas cidades de Cascavel e Foz do Iguaçu. As duas prefeituras negam movimentação nesse sentido.

Embora mentirosos, os boatos agravam a preocupação do setor, um dos mais atingidos com as medidas de contenção do novo coronavírus. E sabem que, se a situação sair do controle, serão os primeiros a serem atingidos com ações restritivas.

Para o dirigente, este é o momento de se chamar a atenção para a responsabilidade de cada um no controle da pandemia: “Não é hora ainda, por exemplo, de se fazer festas e grandes ajuntamentos familiares e de amigos. Bares e restaurantes estão obedecendo as regras de distanciamento, mas sofrem com a indisciplina de muitas pessoas, que se aglomeram de forma descuidada”.

Por: O Paraná

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