Declarações e movimentos desencontrados podem emperrar a reforma da Previdência na Câmara

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No telhado?  “Quando ele (Bolsonaro) tiver a maioria e achar que é a hora de votar a reforma, ele me avisa e eu pauto para votação. E digo com quantos votos posso colaborar”. Do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, revelando que perdeu a paciência em ajudar o presidente, na articulação para votar a nova Previdência. Na quinta (21), um dos filhos de Bolsonaro, o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, repercutiu no Twitter uma declaração dura do ministro Sérgio Moro (Justiça), que deixou Maia revoltado.

Telhado? II  “Eu continuo ajudando. Sei que a reforma da Previdência é fundamental e não abro mão dela. E concordo com o presidente: é preciso construir uma maioria de uma nova forma. Essa responsabilidade é dele”, disse maia, em entrevista à Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo.

Nas ruas  Ainda sobre a reforma da Previdência de Bolsonaro, estudantes, sindicalistas e integrantes das centrais foram às ruas de Curitiba ontem (22), protestar contra o projeto que está no Congresso Nacional. O grupo, como mostra a foto de Eduardo Matysiak, recebeu a participação do ex-senador Roberto Requião, crítico da proposta.

Crise com PSL  Ainda sobre a reforma da Previdência, o tema era debatido em reunião ontem, com vários deputados, entre eles Marcos Pereira, presidente do PRB, e Rodrigo Maia. Em dado momento, a líder do governo no Congresso, a deputada Joice Hasselmann, contou que chegou a conversar com o presidente do PSL sobre sua desfiliação. Ela acha que o partido o PSL não está mostrando maturidade para ser governo.

No DEM  O prefeito de Curitiba, Rafael Greca aceitou ontem o convite do prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, para disputar as eleições municipais de 2020 pelo DEM. Em 2014, ele se elegeu pelo nanico PMN, que não atingiu a cláusula de barreira, ficando sem tempo na propaganda gratuita de rádio e TV nem a verba do fundo partidário.

Sem chance  A Justiça negou quinta (21), o pedido de liminar para a liberdade do ex-governador Beto Richa. O juiz substituto do TJ-PR, Mauro Bley Pereira também negou a transferência do tucano, acusado por corrupção, para uma sala de estado maior e declarou que o cargo político exercido por Richa indica a necessidade da custódia para extinguir a ideia de impunidade.

Espera aí  O juiz Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, atendeu o pedido do MPF e determinou bloqueio de ativos financeiros (dinheiro de contas bancárias) de cinco concessionárias de pedágio, imóveis e veículos de acionistas e ex-diretores. O montante chega perto dos R$ 2 bilhões.

Espera II  Foram emitidas quatro liminares para a Econorte, Viapar, Caminhos do Paraná e uma quarta que abrange Ecovia e Ecocataratas, que pertencem ao mesmo grupo empresarial.

Ronildo Pimentel
Editor

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