Deputado Anibelli Neto lamenta morte de dois emedebistas históricos

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O deputado Anibelli Neto, do MDB, foi à tribuna da sessão matutina da Assembleia Legislativa para lamentar a morte de dois emedebistas históricos – Márcio Parcianello, irmão do deputado federal Hermes “Frangão” Parcianello; e Leo de Almeida Neves.

Anibelli Neto destacou a história dos dois emedebistas, afirmando que a morte de Parcianello e Almeida Neves deixa uma lacuna muito grande na política paraense e no partido.

Parcianello

O deputado, que preside interinamente o MDB paranaense, registrou que Márcio Parcianello, que faleceu no dia 29 de outubro, era “uma pessoa aguerrida, de fibra, de posições fortes”.

“Um amigo de todos e que, sem dúvida, deixa uma lacuna no MDB. Que Deus o tenha recebido com muita luz e que sua bandeira possa continuar aqui na Terra”.

Almeida Neves

Leo de Almeida Neves, emedebista histórico, faleceu aos 88 anos, em São Paulo, no dia 2 de novembro. Para Anibelli Neto, foi sempre uma “pessoa aguerrida, que escreveu uma das histórias mais importantes da política paranaense”.

“É uma perda grande pela sua história”, disse, lembrando que atuou no movimento estudantil, foi deputado estadual e federal. 
Com o fim do bipartirismo, em 1965 (AI-2), Leo de Almeida Neves filiou-se ao MDB integrando a oposição ao regime militar. 

Na Câmara Federal, entre tantas batalhar, lutou pelo restabelecimento da União Nacional dos Estudantes (UNE).

Em 1968, com o AI-5, Leo de Almeida Neves teve seu mandato de deputado federal cassado e seus direitos políticos suspensos por dez anos.

Foi suplente do senador José Eduardo de Andrade Vieira, presidente do Banestado no governo José Richa e, segundo Anibelli Neto, escreveu mais um capítulo na sua biografia, que foi lutar contra a privatização da Copel no governo Jaime Lerner.

Nos anos seguintes se estabeleceu em São Paulo como empresário do agronegócio.

“Em meu nome, em nome de minha família e do MDB, quero deixar a Márcio Parcianello e Leo de Almeida Neves o sentimento de gratidão por suas histórias, por suas lutas, que também são nossas”

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