Rose Mari Rech de Souza, 58 anos, sempre cuidou da casa e da família. Fazia artesanatos, decorações para aniversários, casamentos e congressos. Até pão, macarrão e salgados produzia para ajudar nas despesas da casa. Mas nunca se preocupou em cuidar da própria saúde.
“Até que um dia percebi uma berruga na asa nasal direita. A princípio não dei importância e deixei passar três anos, e só após muita insistência dos familiares procurei um dermatologista”, contou.
Desde março de 2018, ela está entre os 274 pacientes em tratamento contra o câncer de pele no Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC).
No Brasil, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 33% de todos os diagnósticos desta doença são registrados no País, cerca de 180 mil novos casos.
O tipo mais comum, o câncer da pele não melanoma, tem letalidade baixa, porém, seus números são muito altos. “A doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele”, explicou a cirurgiã oncológica do HMCC, Dra Fernanda Zoletti.
Segundo a médica, os mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. “Mas, mais raro e letal que os carcinomas, é o melanoma o tipo mais agressivo de câncer da pele”, contribui Dra. Fernanda.
Fique alerta a qualquer sinal de pintas que crescem ou mudam de cor e padrão, ou ainda aquela que aparece de repente. Nesse momento é ideal procurar um médico cirurgião oncológico ou dermatologista.
Prevenção:
· Evite exposição prolongada ao sol entre 10h e 16h;
· Use sempre proteção adequada, como bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção 15.
· Usar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. É necessário reaplicá-lo a cada duas horas, durante a exposição solar. Mesmo filtros solares “a prova d’água” devem ser reaplicados.