Diretrizes da CNTur e FETURISMO aumentam segurança jurídica no setor de turismo no verão

Série de procedimentos apresentado pelo diretor jurídico Carlos Zucolotto Junior são essenciais para as atividades econômicas, especialmente no litoral do Paraná
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Praias atraem milhares de turistas a cada final de semana ao litoral do Paraná Foto: Albari Rosa/Aruivo AEN

O Departamento Jurídico da Confederação Nacional de Turismo (CNTu) e da Federação Paranaense das Empresas de Turismo (FETURISMO) elaborou diretrizes que vão aumentar a segurança jurídica do setor de turismo no verão 2024/2025. O diretor, Carlos Zucolotto Junior apresentou a série de procedimentos essenciais que visam fortalecer a categoria, especialmente na região litorânea do Paraná.

“Educar os turistas sobre seus direitos em relação aos serviços de hospedagem e entretenimento é crucial”, diz trecho de diretriz elaborada pelas entidades classistas. “Recomenda-se que os turistas considerem a contratação de seguros de viagem, que os protejam contra imprevistos, como cancelamentos de serviços e problemas de saúde”, ressalta outro procedimento. 

“Essas diretrizes visam não apenas fortalecer a segurança jurídica no turismo, mas também promover um ambiente mais seguro e transparente para turistas e prestadores de serviços no litoral paranaense”, completa Carlos Zucolotto. A seguir a íntegra das diretrizes elaboradas pelo jurídico da CNTur e FETURISMO:

1. Referências Legais – É fundamental incluir menções a leis e regulamentações que afetam o setor turístico, com ênfase nas normas relacionadas à hospedagem, proteção do consumidor e sustentabilidade ambiental. Essa base legal oferece respaldo às recomendações formuladas.

2. Direitos do Consumidor – Educar os turistas sobre seus direitos em relação aos serviços de hospedagem e entretenimento é crucial. Destacar esses direitos permite que os visitantes saibam como reivindicá-los em situações problemáticas.

Praias atraem milhares de turistas a cada final de semana ao litoral do Paraná Foto: Albari Rosa/Aruivo AEN

3. Responsabilidade das Empresas – É imprescindível que as empresas de turismo e hospitalidade compreendam sua responsabilidade na garantia da qualidade dos serviços e na segurança dos consumidores. O não cumprimento dessas obrigações pode resultar em severas consequências legais.

4. Seguros e Precauções –  Recomenda-se que os turistas considerem a contratação de seguros de viagem, que os protejam contra imprevistos, como cancelamentos de serviços e problemas de saúde.

5. Consultas Jurídicas – Tanto turistas quanto prestadores de serviços devem ser incentivados a buscar consultoria jurídica para esclarecer dúvidas sobre contratos de hospedagem e outros serviços, garantindo relações comerciais transparentes e justas.

6. Políticas de Sustentabilidade – É necessário que as empresas do setor adotem políticas e práticas sustentáveis, conforme regulamentações ambientais, para evitar impactos negativos no meio ambiente.

7. Eventos e Licenças – A obtenção das licenças e autorizações necessárias para a realização de eventos e atividades turísticas é vital, assegurando que todas as atividades estejam em conformidade com as normas locais.

8. Cautelas com Plataformas Digitais – Ao utilizar serviços de hospedagem como o Airbnb e outras plataformas digitais, é essencial que os turistas tomem precauções. Verificar a reputação do anfitrião, ler avaliações de hóspedes anteriores e compreender as políticas de cancelamento são passos cruciais. Além disso, é importante garantir que a propriedade esteja devidamente registrada e que cumpra todas as normas locais de hospedagem, para evitar surpresas desagradáveis.

As diretrizes buscam fortalecer a segurança jurídica no turismo, mas também promover um ambiente mais seguro e transparente para turistas e prestadores de serviços no litoral paranaense.

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