Nesta quinta-feira o presidente da Associação de Importadores e Comerciantes do Paraguai, Eugênio Caje, deu uma declaração bombástica à rádio 730 AM, de Assunção, que foi reproduzida na imprensa paraguaia.
“Dentro de 25 a 30 dias haverá um cemitério de empresas em nosso país. O empresariado encontra-se excluído das decisões governamentais, não temos espaço, não nos escutam e haverá uma grande bancarrota”.
O dirigente empresarial disse que existe uma grande incerteza de como vai se comportar o mercado. Ele ponderou que o governo deveria estabelecer um plano para compensar as perdas e levantar os negócios “porque o panorama é cada vez mais sombrio”.
Eugênio Caje contabilizou uma queda de 50% do faturamento das empresas. “Com isso, cerca de 350.000 pessoas estarão ingressando na faixa de pobreza”, apontou. Ele explica ainda que um de cada três trabalhadores está desempregado e que a situação tende a piorar.
Se a situação está desesperadora para os comerciantes de Assunção e demais cidades do país vizinho, imaginem a aflição dos comerciantes de fronteira, que estimam uma queda de mais de 90% de seus negócios.
Por: GDia