Investigado pela Lava Jato, Farina saiu de Assunção na manhã deste sábado; processo de extradição, que poderia levar até 40 dias, foi agilizado pela polícia paraguaia
O doleiro brasileiro Bruno Farina, investigado pela Lava Jato no Rio de Janeiro e preso pela Interpol no Paraguai, deixou Assunção em direção ao Brasil na manhã deste sábado (29), informou a polícia local.
Segundo a Polícia Nacional do Paraguai, o avião usado para a transferência de Farina decolou às 7h, no horário local (8h pelo horário de Brasília). A previsão da polícia é de que o doleiro seja levado para São Paulo, mas antes, faça escala no aeroporto de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. As informações são de Letícia Paris e Raphaela Potter, no G1 PR e RPC.
Neste momento o avião com o doleiro está no Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, onde é realizada a migração dele. Na sequência, Bruno Farina será levado para São Paulo, segundo informações da Polícia Nacional do paraguai.
O processo de extradição, que poderia levar até 40 dias, foi agilizado pela polícia do Paraguai. Farina foi preso na noite de quarta-feira (26). Ele é investigado pela Lava Jato e sócio do “doleiro dos doleiros” Dario Messer.
A prisão preventiva para a extradição de Farina (na foto, assinando documento antes de voltar ao país de origem) foi decretada pela Justiça do Paraguai em maio deste ano após pedido da 7ª Vara Federal do Rio de Janeiro. Ele era procurado por suspeita dos crimes de corrupção ativa, passiva, lavagem de dinheiro, evasão de divisas e por integrar uma organização criminosa que movimentou R$ 1,6 bilhão em 52 países.
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Foto: Divulgação/Polícia Nacional do Paraguai