Projeto de Foz do Iguaçu atua na conservação do meio ambiente e está com uma campanha para ajudar animais, como as onças-pintadas, prejudicados pelas queimadas no MT e MS.
Os incêndios no Pantanal destacaram a importância de toda a sociedade olhar para natureza com preocupação, inclusive, daqueles que não moram na região das queimadas, segundo a bióloga e coordenadora do Projeto Onças do Iguaçu, Yara Barros. O programa trabalha com a conservação do meio ambiente, em Foz do iguaçu e região, no oeste do Paraná.
De acordo com a bióloga, não é possível saber se o que foi destruído pelo fogo poderá ser recuperado, mas caso ocorra, levará muitos anos por se tratar de uma destruição sem precedentes.
“É uma perda para a humanidade. Demorou para olharmos para o meio ambiente, o que aconteceu é uma chamada clara para a luta da defesa do que ainda resta”, afirmou.
A coordenadora destaca o impacto nas vidas dos animais, como a onça-pintada, uma das principais espécies que o projeto estuda. O Parque Estadual Encontro das Águas, no Mato Grosso, é o principal refúgio da onça-pintada e também foi destruído pelo fogo.
A artista conservacionista Birgitte Tümmler, que mora em Curitiba, retrata questões do meio ambiente por meio da arte há cerca de 10 anos e doou uma obra para ajudar com as ações do Pantanal.
Para ela, o prejuízo das queimadas é incalculável, pois além dos animais que morreram, os que sobreviveram não têm mais habitat para retornar.
“Nesse momento os animais estão a mercê do que o ser humano fez. Mas a natureza fará tudo isso voltar para gente, ela sempre dá resposta de tudo aquilo que a gente dá para ela”, disse.
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