O evento de lançamento da candidatura de Eduardo Pimentel (PSD) para prefeito de Curitiba no bairro gastronômico de Santa Felicidade reuniu de tudo e um pouco, de direita, esquerda e radicais até então moralistas da extrema-direita.
A mobilização juntou dois personagens antagônicos que se notabilizaram nos últimos anos por estarem em frentes, digamos, totalmente opostas.
De um lado o presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Ademar Traiano, que confessou ter recebido dinheiro de corrupção para se livrar de responder pelo crime na Justiça do Paraná, uma artimanha muito contestada, mas que vai passando como boiada.
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Do outro lado o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol, que se notabilizou na aba do senador Sergio Moro (União Brasil), que comandou a maior operação de combate a corrupção na história do país.
Será que o caro leito imaginaria uma cena assim até bem pouco tempo atrás? “Fico imaginando a cara do Deltan agora na base de apoio de um candidato que não tem vergonha de mostrar o apoio do Traiano, réu confesso de corrupção”, comentou um analista do quadro político tupiniquim.
Isso sem contar entre outros até então moralistas de plantão, como o deputado Denian Couto e o próprio vice de Pimentel, o até então combativo Paulo Martins.
