Em dez meses, número de incêndios ambientais na região de Foz do Iguaçu quase atinge total de todo ano de 2019

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Em menos de dez meses, número de incêndios na região de Foz do Iguaçu quase atinge total registrado em todo o ano de 2019 (Foto: Reprodução / RPC)

Conforme o Corpo de Bombeiros, de 1º de janeiro até 19 de outubro foram registrados 424 incêndios ambientais; nos doze meses do ano passado houveram 489 incêndios.

Em menos de dez meses, o número de incêndios ambientais na região de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, quase atingiu o total registrado em todo o ano de 2019.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, de 1º de janeiro até 19 de outubro foram registrados 424 incêndios ambientais. Nos doze meses do ano passado, houveram 489 incêndios.

As queimadas em propriedades e fogueiras em áreas proibidas têm ameaçado as principais áreas protegidas do oeste do estado, cercadas pela produção rural: às margens do Lago de Itaipu e o Parque Nacional do Iguaçu.

Um produtor rural da região, Winston Luiz Rossato, diz que um dos incêndios começou com a queima de lixo em uma chácara próxima. Em poucas horas, o fogo destruiu dez hectares de árvores como ipês, em Foz do Iguaçu.

“Você tem uma mata aqui centenária que se dizimou, por conta de uma atitude não pensada do produtor, ou do chacreiro, ou do dono da chácara”, comentou.

Em poucas horas, o fogo destruiu dez hectares de árvores como ipês (Foto: Reprodução / RPC)

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo, além de motivos criminosos, tem origem em lavouras, com máquinas agrícolas sem manutenção, e na ação de invasores de matas.

“As pessoas fazem fogueiras indevidas ali para caça e pesca, muitas vezes ilegal. Até que alguém, uma terceira pessoa, informe a gente esse fogo já tomou uma proporção muito grande”, explicou o tenente Fabean Batista.

Além dos bombeiros, outras iniciativas tentam prevenir os incêndios ambientais.

O Projeto Onças do Iguaçu alerta que muitos produtores queimam a carcaça de animais mortos nas fazendas para evitar atrair uma onça, mas o fogo pode sair de controle.

“A gente orienta para, principalmente nesse momento de seca, enterrar a carcaça do animal, porque você enterrando a carcaça do animal evita até a contaminação por alguma doença e não atrai predadores à propriedade”, comentou o gestor ambiental Thiago Reginato.

Por: G1

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