O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, o ex-juiz federal Sérgio Moro, se reuniu com governadores eleitos para uma discutir uma série de temas relacionados à segurança pública. Um grupo de entidades ligadas ao turismo, lazer, diversão e gastronomia, quer que o governador eleito Ratinho Junior, inclua na agenda de Moro, a rota de contrabando de cigarro que passa pelo Paraná.
Essa prática representa uma concorrência desleal aos empreendedores legalmente constituídos e contribui para a lavagem de dinheiro e fortalecimento e enriquecimento do crime organizado ligado a venda de bebidas e cigarro. “Sabemos que as bandeiras que Moro dará ênfase no Ministério são o combate a lavagem de dinheiro com o controle nas fronteiras e do sistema prisional”, disse Fábio Aguayo, diretor da Feturismo.
O apelo ao futuro governador e futuro ministro da Segurança envolve também a Associação Brasileira de Bares e Casas Noturnas (Abrabar) e Sindiabrabar. Quanto mais se discutir a questão, melhor será desenvolvido o trabalho de Moro, acreditam.
“O Paraná e o Mato Grosso do Sul, que estão em fronteira foco de contrabando, sofrem com este tipo de crime”, disse o diretor da Feturismo. “Hoje o mercado de contrabando de cigarro está acima 60% aqui no Paraná e bebida alcoólica também já passou do “razoável”, que é de 60% e isto afeta a economia e a geração de empregos no Estado”, concluiu.
Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo