A CNTur (Confederação Nacional do Turismo Notícias Turismo), Feturismo (Federação das Empresas de Hospedagem, Gastronomia, Entretenimento e Similares do Paraná), Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casa Noturnas) , Sindiabrabar (Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba) e Sindehotéis (Sindicato dos Trabalhadores no Comércio Hoteleiro, Meios de Hospedagem e Gastronomia de Curitiba e Região) querem realizar pesquisas com brasileiros com mais de 60 anos e que já foram vacinados contra a Covid-19.
As entidades pesquisaram e consultaram alguns locais que poderiam ajudar no retorno da rotina de idosos que moram na capital e toparam participar dos testes de comportamento e a eficácia das vacinas, após o período de recomendação de efeito prático. As entidades defendem que eles podem e devem voltar frequentar os clubes, saunas, bailes da terceira idade, parques, praças esportivas, teatros, cinemas, igrejas. Elas alegam que em todos os estados, onde os brasileiros Segundo Fábio Aguayo, presidente do Sindiabrabar (Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba) e da Abrabar (Associação Brasileira de Bares e Casa Noturnas) a entidade já conversou com proprietários de restaurantes dançantes voltados para a terceira idade.
“Conversei com os donos de alguns bailões da terceira idade e já tenho dois dispostos a fazer teste para ver como será o comportamento das pessoas. A entrada será liberada para quem for vacinado mediante a apresentação da carteirinha de vacinação e terão que ser criados novos protocolos. A carteira de imunização será uma espécie de passe de segurança. Sobre os funcionários que ainda não receberam a vacinação, não correm o risco de contrair a doença porque todos os idosos estarão vacinados”, garantiu. Ele afirmou que a fiscalização desses espaços poderia ser feita por amostragem, caso contrário interromperia o baile.
“Tem gente que quer viver a vida e o idoso está angustiado se não puder viver dentro de uma segurança dentro da eficácia da vacina. Essa segurança que queremos trazer para a população”, afirmou. Segundo ele, no setor do turismo a presença dos idosos é significativa. “No turismo de excursão, o gasto médio do idoso sempre é de 40% a 50% superior ao gasto médio do jovem. No orçamento final de nosso ambiente do turismo isso faz diferença”, apontou.
Ele expôs que em Foz do Iguaçu, por exemplo, já houve estudo que o tíquete médio de gastos é de 150 a 200 dólares. “A própria prefeitura de Foz do Iguaçu chegou a falar que eles gastam isso. Gastam no mínimo 200 reais com a diária e depois há outras despesas como as refeições”, destacou.
As entidades querem realizar um evento autorizado ou, se for como teste, em consonância e apoio da prefeitura e governo do Estado. “Precisamos desta retomada e a segurança que a vacina tem eficácia.”
As informações são de Folha de Londrina