Entre “mortos e feridos”, 2024 deixa uma lição: precisamos construir um 2025 bem melhorPor Requião Filho

Quem não chegou em dezembro de 2024 cansado, certamente não viveu 2024 direito. Um ano intenso, cheio de grandes dificuldades que exigiram muita paciência e força de todos nós.
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Foto: Eduardo Matysiak

Como deputado, acompanhei de perto as batalhas que os paranaenses enfrentaram esse ano e que vão impactar na vida das pessoas por muito tempo. Meu papel foi ser a voz da população, brigando para que o poder público esteja comprometido com a melhoria de vida das pessoas.

Aqui na Assembleia Legislativa do Paraná, lutei contra a corrupção, fiscalizei ações questionáveis do governo, denunciei inúmeras irregularidades e defendi, todos os dias, os interesses da população.

Ao longo do ano, vi problemas se desenrolarem e atingirem maiores proporções, como a privatização da Copel, da Ferroeste e da Celepar. Essas empresas públicas representam a oferta de serviços essenciais para o bem-estar, saúde, acesso a alimentos e segurança para as pessoas, mas foram tratadas apenas como fontes de lucro. O resultado disso é ter serviços piorados, enquanto empresas privadas lucram “rios de dinheiro”.

Enquanto líder da oposição ao governo Ratinho, também lutei contra o aumento de praças de pedágio, contra aumento do IPVA, contra terceirização de escolas públicas, reestruturação injusta na carreira da Polícia Militar do Paraná e uma péssima gestão do governo na epidemia de dengue que o Paraná enfrentou.

O nosso Estado também foi protagonista de graves situações que o colocaram em manchetes de todo o país. Exemplos disso foram as investigações de que o governo Ratinho implementou um software espião para vigiar políticos, opositores, jornalistas e críticos ao governo; além de escândalos na administração Invest Paraná e na Lottopar. Ao longo do ano, denunciei que a Polícia Militar e escolas cívico-militares receberam uniformes em tamanhos completamente inadequados para utilização, revelando licitações problemáticas, ineficientes e sem a menor transparência.

Mas eu sei que, para além do cansaço deste ano, o paranaense também é um povo que tem esperança. Recebo inúmeras mensagens de apoio, força, incentivo e fé. Cidadãos de todo canto do Estado que acreditam que podemos construir um Paraná melhor.

É com essa esperança que proponho olharmos para 2025. Certamente problemas novos surgirão, não temos espaço para ingenuidade. Mas também temos a chegada de mais um recomeço. Tenho planos para estar à frente da reconstrução de um Paraná que deve prosperar, cuidar da sua gente, gerar mais empregos e olhar para a saúde e educação do povo com mais responsabilidade.

A nossa caminhada, Paraná, está só começando. Ótimas festas a todos e que venha 2025!

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