Avaliação final após seis meses de projeto conjunto para a reabilitação na síndrome pós-cuidados intensivos foi positiva para os serviços da instituição
Em seis meses de projeto do Ministério da Saúde e do Hospital Alemão Oswaldo Cruz – um dos maiores centros hospitalares da América Latina – para a Reabilitação na Síndrome Pós-Cuidados Intensivos, realizado no Hospital Municipal Padre Germano Lauck e no Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) de Foz do Iguaçu, já é possível ver resultados, como a qualificação dos profissionais e melhorias na recuperação dos pacientes.
O projeto teve como principal objetivo a otimização do fluxo hospitalar do paciente, desde o momento em que ele é admitido na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) até a alta hospitalar para a atenção domiciliar, promovendo a reabilitação precoce e garantindo uma recuperação mais segura.
Leia também
- Vereador participa de reunião no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu com diretor da Fundação de Saúde
- Primeira sessão de 2023 da Câmara de Foz contará com Intérprete de Libras
Ao longo de seis meses de projeto, a equipe do Hospital Alemão Oswaldo Cruz trabalhou efetivamente, de forma presencial e remota, com as equipes multidisciplinares do Hospital Municipal e do SAD, por meio de rounds multidisciplinares visando a discussão dos casos clínicos e reabilitação precoce; capacitações das equipes; avaliação da funcionalidade e qualidade de vida dos pacientes; mapeamento do fluxo de valor; elaboração de planos de ação para melhorias; e avaliação de indicadores.
Segundo a enfermeira Fernanda Moreira Leite, integrante do projeto e da diretoria executiva de Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, “as equipes do hospital municipal se comprometeram com o projeto e se empenharam para a execução das melhorias propostas, obtendo grandes resultados na qualificação dos profissionais, otimização do fluxo do paciente e implementação da alta segura, com consequente melhora no giro de leitos, aumentando, inclusive a desospitalização para o SAD”, comentou Fernanda.
Para a enfermeira responsável pelas UTIs, Daiane Sosa Guimarães, os avanços somente foram possíveis através do envolvimento de toda uma equipe multidisciplinar – do setor de Gestão e Qualidade, do Núcleo de Educação e Permanente e Pesquisa e da equipe médica -, que foi capaz de conduzir essas ações dentro de cenários adversos, da melhor maneira possível. “Receber elogios do Ministério da Saúde e da equipe do Hospital Alemão Oswaldo Cruz para nós é uma honra e nos enche de alegria e vontade de a cada dia aperfeiçoarmos a nossa qualificação e assistência aos nossos pacientes”, comemorou a enfermeira.