Erro em cadastro deixa trabalhador de Curitiba sem receber seguro do governo

WhatsApp
Facebook

Um erro na atualização cadastral do Governo Federal deixou sem metade do salário Maicon Rodrigues de Assis Alves, que é auxiliar administrativo do Sindicato das Empresas de Gastronomia e Entretenimento de Curitiba (SindiAbrabar). A entidade sindical aderiu a MP 936/2020, que permite a redução do salário dos colaboradores, que passam a recebem 50% do salário da empresa e 50% do governo federal.

O drama de Maicon teve início ao tentar receber a primeira parcela do auxílio-emergencial que cabe ao governo, no início do mês de maio. “Fui informado que não tinha recurso na conta, por que constava que eu ainda mantinha vínculo empregatício, o que não é permitido pelo programa do governo”, disse o auxiliar administrativo.

Até o início do ano passado, Maicon trabalhava como assessor parlamentar na Assembleia Legislativa, de onde pediu exoneração, conforme consta em certidão solicitada para comprovar seu desligamento. O Departamento de Recursos Humanos da casa encaminhou o processo para a Relação Anual de Informações Sociais (RPPS), que é o regime de previdência dos serrvidores públicos.

Mesmo com o procedimento ter sido feito, a Secretaria Especial de Previdência e o Ministério da Cidadania não usaram os dados novos para atualizar seus cadastros. A ultima atualização ocorreu em janeiro de 2019, o que deixou muitos trabalhadores sem condições de receber os benefícios implantados pelo governo federal para auxiliar trabalhadores durante a pandemia do novo Coronavírus.

Pelo aplicativo do governo federal, não é possível corrigir as informações. Em um serviço na página da Secretaria, é possível pedir a atualização do cadastro. Maicon conta que fez o procedimento e foi orientado pelo sistema para aguardar. “Fiz todos os processos no Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) no ISS, fiz entrega de documentos para atualizar”, disse.

“A última vez que pedi ajuste, no dia 26 de maio, foi refeito o pedido do meu benefício, estava lá informando que foi aceito, autorizado para processar o pagamento. No dia indica, estava lá dizendo que sou servidor público. Não entendo por que foi feito tudo certo”, relatou.

Enquanto aguarda uma solução, Maicon diz que está fazendo milagres para pagar as contas. “A gente tem tudo planejado para o mês, quando receber e daí não recebe, tudo fica complicado”, completou o auxiliar administrativo.

Mais notícias

.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *