Estado vai repassar R$ 1,7 milhão por mês para o hospital de Foz do Iguaçu

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Repasses serão retomados após cinco meses de interrupção

A Prefeitura e o Governo do Estado chegaram a um consenso e retomaram a parceria para repasses ao Hospital Padre Germano Lauck, o Hospital Municipal de Foz do Iguaçu. A informação é do prefeito Chico Brasileiro. Desde dezembro do ano passado, quando encerrou o convênio firmado após a intervenção, a unidade de saúde não recebia apoio financeiro estadual. As informações são de Ronildo Pimentel, no Gazeta Diário.

“Sentimos muitas dificuldades, por que não existia sequer previsão de repasses para o Hospital Municipal. Agora existe um acordo que vai ser cumprido a partir do mês de junho”, disse Brasileiro ao Meio Dia Paraná da RPC nesta segunda-feira (10). “Existe o compromisso e o importante é que este compromisso agora está firmado”, reforçou ao apresentador Anderson Frigo.

Brasileiro afirmou que o atraso na volta dos repasses é uma situação normal, uma vez que aconteceu no início do governo, período em existem “dificuldades” no governo, até operacionalizar a máquina pública. “Não me sinto traído”, frisou ao comentar o período. Na campanha eleitoral de 2018, o governador Ratinho Junior assegurou que manteria a parceria.

“O acordo prevê repasse em torno de R$ 1,7 milhão, que será repassado mensalmente para UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e atendimentos de urgência, além da “busca, através do governo federal, do Hospital de Ensino”. Esta parceria, segundo Brasileiro, pode resultar no ingresso de aproximadamente R$ 1 milhão por mês à unidade de saúde.

Contexto
Na primeira metade de maio, Chico Brasileiro apresentou a Ratinho Junior, junto com o deputado Hussein Bakri, dois caminhos para o hospital de Foz voltar a receber recursos do governo. Pela produção e um montante para custeio da despesa fixa, a título de incentivo, já que o atendimento é 100% Sistema Único de Saúde (SUS).

No encontro, Brasileiro demonstrou com dados o custo da estrutura com pronto socorro, médicos, enfermeiros e equipe de UTI funcionando 24 horas. Sem ajuda do Estado, o município arca mensalmente com R$ 7,5 milhões aproximadamente. Os recursos, segundo o prefeito, integrava um lote pago pela Itaipu a título de royalties, que haviam sido economizados.

Fila
Na entrevista, Chico Brasileiro também falou sobre a fila por cirurgias de urgência e emergência. “Tem uma fila por que o hospital ficou muitos anos sem fazer cirurgias eletivas e, claro que muitas vezes a gente programa estas cirurgias e elas tem que ser suspensas em função do número de emergências do trânsito que chega”, afirmou.

O trânsito é hoje, de acordo com o prefeito, uma das maiores causas do represamento de cirurgia. “Depois que o hospital se organizou, agora estamos fazendo uma campanha de cirurgias de um número maior, que são mutirões”, disse.

O prefeito lembrou que no último sábado (8) foram realizadas mais de 20 cirurgias. “Já temos uma programação de todo final de semana fazer mais cirurgias para que possamos reduzir esta fila”, ressaltou. Brasileiro adiantou que a Prefeitura também está “comprando” leitos em hospitais particulares para fazer cirurgias de menor porte.

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