Revalida ficou mais de três anos sem aplicação do exame. Abaixo-assinado com 3 mil assinaturas pede por processo seletivo inclusivo na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), que fica na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina. Instituição diz que estuda a possibilidade.
O diploma do Miguel Felipe Zimerman é exatamente como ele sonhou: com o título de médico. Mas em meio à pandemia, as pessoas que ele atende ficam atrás de um balcão, na farmácia onde trabalha como auxiliar, em Matinhos, no litoral do Paraná.
Apesar de querer exercer a profissão, essa é a realidade dele há dois anos, pois o diploma de medicina foi emitido no Paraguai, onde fez a graduação por seis anos.
Médicos formados no exterior relatam dificuldades para a revalidação do diploma no Brasil, como a burocracia que dificulta a acessibilidade ao mercado de trabalho.
Segundo o Ministério da Educação (Mec), mais de 15,4 mil médicos tentam revalidar o diploma para trabalhar no país por meio do Revalida, exame que ficou mais de três anos sem ser realizado.
Uma comissão formada por estudantes de medicina no Paraguai fez um abaixo-assinado online, que pede por um processo seletivo interno, de revalidação de diplomas do curso de medicina, pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila).
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