Ex-moradores do Duque de Caxias não aceitam ir para o Residencial Angatuba em Foz do Iguaçu

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Foto: Roger Meireles

O Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu (Fozhabita) realizou, na manhã desta quinta-feira (23), o sorteio de 340 unidades habitacionais do Residencial Angatuba, na região do bairro Três Lagoas. Do total sorteado, 136 apartamentos foram reservados para as famílias que residiam no Conjunto Habitacional Duque de Caxias, na região do bairro Morumbi. No entanto, os moradores não aceitam residir na nova localidade.

O conjunto Duque de Caxias, próximo à Avenida Jules Rimet (Morumbi), era formado por 17 blocos com 136 apartamentos. Ao todo, foram investidos R$ 6 milhões do programa Minha Casa, Minha Vida do governo federal. Devido as rachaduras, que começaram a surgir logo após a inauguração, em 2012, os imóveis foram desocupados em fevereiro de 2019, por apresentarem riscos de colapsar. 

A Caixa Econômica, responsável pela liberação dos recursos, pretendia derrubar os imóveis para a reconstrução, no entanto, os engenheiros responsáveis pela obra, foram atendidos pela Justiça Federal, que impediu a demolição. A solução para o caso depende agora do julgamento do desembargador Rony Ferreira.

Sem acordo

No sorteio desta quinta, a Prefeitura informou que 136 apartamentos foram destinados às famílias que residiam no Duque de Caxias, atendendo determinação da Caixa Econômica. A mudança para a nova localidade (o Residencial Angatuba fica próximo a BR-277, na entrada de Foz do Iguaçu) não foi aceita pela maioria dos moradores. 

Desde que saíram do local, as famílias recebem um aluguel social de R$ 890 para garantir habitação. “São cinco ou seis famílias do grupo que, por desespero de ficar sem o aluguel social, acabaram aceitando ir para o Angatuba”, disse Eliana da Silva Pereira, síndica do Duque de Caxias.

“Nós não aceitamos, o pessoal do grupo está super tranquilo, estamos amparados pela lei”, ressaltou Eliana. De acordo com ela, nos últimos dias, representantes da Caixa tem ligado para cada morador, tentando convencê-los a aceitar morar em outra localidade. Uma das moradoras, que aceitou a mudança devido a pressão, irá recorrer, informou a síndica.

Por: GDia

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