O ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-1999) morreu neste domingo, segundo fontes do Sanatório Los Arcos, de Buenos Aires, onde estava internado desde 15 de dezembro.
Menem havia sido transferido para o hospital, de acordo com o Última Hora, a princípio para fazer um controle médico da próstata e onde foi diagnosticado uma infecção urinária que complicou seus problemas cardíacos.
Na véspera de Natal, ele foi induzido ao coma após sofrer insuficiência renal em meio a sua saúde delicada.
No dia 8 de janeiro, Zulema Yoma, ex-mulher e mãe de sua filha Zulemita, disse à Efe que o ex-presidente já havia saído do coma e estava se sentindo melhor, mas voltou a piorar dia 19.
Advogado de profissão, Menem foi presidente por dois mandatos consecutivos, de 1989 a 1999, após ter sido governador de La Rioja, sua província natal, entre 1973 e 1976 – ano em que foi preso após o golpe que culminou na última ditadura (1976-1983) – e novamente de 1983 até iniciar sua campanha presidencial para as eleições de 1989, que acabou vencendo.
A sua gestão como chefe de Estado foi marcada pela transformação da economia, com uma grande abertura comercial e um intenso processo de privatização de empresas públicas, mas também por denúncias de corrupção, que teve de enfrentar nos tribunais nos últimos anos, como tempo em que atuou como senador, cargo que ocupou desde 2005.
As informações são de Ultima Hora