Fachin destaca em Foz do Iguaçu a importância do acolhimento familiar infantil

O ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), esteve em Foz do Iguaçu na sexta-feira (3) para conhecer o trabalho desenvolvido pela Associação Fraternidade Aliança (AFA), responsável pelo Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora no município.

A visita contou com a presença da desembargadora Rosana Amara Girardi Fachin, esposa do ministro, da presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, desembargadora Lídia Maejima, além de representantes do sistema de justiça e da rede de proteção à infância.

Durante o encontro, Fachin ressaltou a relevância do acolhimento familiar como alternativa ao acolhimento institucional, destacando que esse tipo de serviço transforma vidas e deve servir de modelo para todo o país. Segundo o ministro, a atenção dedicada à infância é o alicerce de uma sociedade mais justa e solidária, e deve ser fortalecida por meio de políticas públicas permanentes.

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Fachin também afirmou que, sob sua gestão no CNJ, pretende ampliar experiências bem-sucedidas como a da AFA para outras regiões do Brasil. Ele defende que o acolhimento familiar receba maior visibilidade nos sistemas de justiça, com apoio das Defensorias Públicas, a fim de garantir proteção integral a crianças afastadas de suas famílias por decisão judicial.

O juiz auxiliar da presidência do CNJ, Hugo Gomes Zaher, destacou que a visita simboliza a integração entre políticas nacionais de proteção à infância e iniciativas locais de referência. Ele citou ainda projetos como a identificação civil biométrica de recém-nascidos e o programa A.DOT, voltado à busca ativa de famílias adotantes, como exemplos de ações que fortalecem vínculos e reduzem a institucionalização de crianças.

Fundada em 2003, a Associação Fraternidade Aliança atua em parceria com o poder público e oferece lares temporários para crianças afastadas das famílias de origem, garantindo acolhimento, cuidado e estabilidade até que seja possível o retorno familiar ou a adoção definitiva.