O jovem jogador Fael, de 18 anos, é mais uma das novidades do projeto Foz Cataratas Poker Futsal. Destaque nas categorias Sub-18 e Sub-20, o jogador foi integrado aos treinamentos com a equipe adulta há uma semana.
Para o time esta movimentação é mais uma conquista. Está no DNA do Azulão das 3 Fronteiras, que tem na missão da Unipa, União Independente de Pais e Atletas, mantenedora da equipe Foz Cataratas Futsal, proporcionar condições especiais para que jovens possam ter a oportunidade e ao mesmo tempo possam inspirar outros jovens para a pratica do esporte.
É um trabalho continuo com diversos jovens com objetivos de curto, médio e longo prazo. Para brindarmos este momento, a equipe de comunicação do time fez um bate-papo com o atleta prata da casa, Fael, e com o técnico Vanildo Neto.
Fael é a experiência de treinar com o time adulto?
Treinar com a equipe do time adulto é uma realização. Isso estava nos meus objetivos. Hoje sinto que alcancei um importante degrau. Eu me dediquei muito para ter está oportunidade e não vou desperdiçar. É muito importante para meu desenvolvimento estar junto com os atletas do nível do Foz Cataratas Futsal, e poder desfrutar de toda a estrutura envolvida, para melhorar meu nível técnico, físico, tático.
Quais atletas que te inspiram?
Eu admiro todos os jogadores do time do Foz Cataratas. Cada um tem seu estilo de jogo, seu jeito de ser. Eu gosto muito do William W5 pela sua história dele, por ele ser de Foz do Iguaçu, assim como eu sou, e jogar com muita garra. Outro atleta que também admiro bastante é o Trentin pela pessoa que é, habilidade, qualidade de passe, drible, qualidade técnica.
Vanildo Neto, você que tem mais de 20 anos de experiência com a base do futsal, comente sobre a importância de integrar jogadores da base ao time adulto, assim como este trabalho que está sendo realizado com o atleta Fael?
A integração de atletas tem que ser feita com muito cuidado, para que não seja queimada as etapas. A partir dos 16 anos o jogador já tem trabalhar como um jogador adulto. Mas também é preciso saber que todos terão uma certa dificuldade com o entendimento do jogo com relação a um jogador adulto. Tendo esse cuidado, e não colocando a pressão em cima dos jogadores com menos idade, é válido integrar o atleta para treinar e vivenciar como é a rotina de um trabalho com jogadores já formados.
Aqui no Foz Cataratas, por se tratar de um grande clube, que disputa a Liga Nacional, é uma excelente oportunidade de dar bagagem aos atletas de base. Lembrando que importante é colocá-los no processo, ter muita paciência para não cobrar deles uma responsabilidade que ainda não lhes pertence, mesmo estando treinando e jogando em alto nível.
Como você vê a base do Foz Cataratas e como tem sido o dia-a-dia dos jogadores do Sub-18 e Sub-20 que vem trinando como o time adulto?
A base do Foz Cataratas é muito bem desenvolvida. Tem uma comissão bem formada. É um trabalho que vem sendo muito bem feito, em alto nível tático e técnico, um time formado com jogadores da cidade que tem potencial de terem oportunidade no time adulto. Ter a categoria sub 18 é muito importante para quantificar, proporcionando mais chance de aparecerem atletas, como o Fael que teve a oportunidade de treinar com o time adulto.
Qual a importância dos times atuais terem uma categoria de base forte?
A base sempre foi importante para os times terem essa mescla de atletas que já tem uma experiência em Liga Nacional com atletas que estão brigando por uma oportunidade. Esse equilíbrio entre base e jogadores com grande bagagem é o segredo para o time obter êxito. Nos dias de hoje, por conta do euro e dólar estarem em alta, e com a saída de muitos atletas para o leste europeu, Espanha e Portugal, cada vez mais a base vai sustentar as equipes que disputam a Liga Nacional e os estaduais. O trabalho de base é essencial para a formação de jogadores em casa.
Como é pra você ver um jogador formado na base do Foz Cataratas jogando em bom nível em uma partida de Liga Nacional, como foi o caso do Weliton, na última partida nossa?
Antes de tudo é preciso mostrar que ele é tão importante quanto os outros atletas. Não é por que ele é da base, que ele será tratado com indiferença. Reforço. É preciso ter cuidado de não jogar sobre ele uma responsabilidade que não tem que ter neste momento. Caso o Welinton não tivesse marcado um gol no último jogo, o rendimento dele seria tão bom quanto. Mostro que ele precisa treinar e evoluir sempre, o processo é demorado e chave é a constância e ter calma, não posso colocá-lo em no próximo jogo somente pelo motivo de ter marcado um gol. O time precisa ser criterioso e dentro do processo dar “mais minutos” em quadra para que ele possa ganhar essa “cancha” e se firmar cada vez mais vestindo a camisa do Foz. Hoje seu maior exemplo vem de casa, seu irmão Willian Brandão que é prata da casa, está no time desde 2013, e é uma referência.
Crédito fotografias: Diogo Justus
(Foz Cataratas Poker Futsal)