No Hospital Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, foram 14 respiradores e monitores enviados pela Sesa para ampliar o número de leitos de UTI; os equipamentos estão há cinco dias parados.
A falta de profissionais da saúde está impedindo a abertura de novos leitos para Covid-19 na região oeste do Paraná. Os equipamentos estão há cinco dias parados, e alguns ainda guardados dentro de caixas.
No Hospital Moacir Micheletto, em Assis Chateaubriand, foram quatorze respiradores e monitores enviados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para ampliar o número de leitos de UTI.
“O problema desses 14 leitos é a mão de obra. Está muito difícil encontrar principalmente técnico de enfermagem, e a nossa equipe já está bem exausta”, explicou Diego Furlan, diretor geral do hospital.
Já no maior hospital da região, o Hospital Universitário (HU), em Cascavel, os novos aparelhos começaram a funcionar nesta quinta-feira (17), aumentando de 30 para 38 leitos de UTI para tratar pacientes com a Covid-19.
Porém, para que estes novos leitos pudessem ser abertos, a direção do HU precisou remanejar as equipes de trabalho.
Com dificuldade para contratar novos profissionais, uma ala inteira de enfermaria foi fechada – 29 leitos foram desativados.
Essa mudança trouxe reflexos para a rotina do hospital. O pronto-socorro do HU está superlotado, com pacientes aguardando por atendimento nos corredores.
“Sempre tentamos remanejar da melhor maneira possível, entendemos essa situação de ‘cobertor curto’, mas também os nossos funcionários vestem a camisa, vão para a linha de frente, porque o nosso papel aqui mesmo é cumprir com a saúde da população da região”, disse Rafael Muniz, diretor geral do HU.
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