Forças de segurança intensificam policiamento na área da Ponte da Amizade

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Ponte Internacional da Amizade (BR-277),Aduana de Foz do Iguaçu, Fronteira Brasil e Paraguai

Escala entre as instituições garante maior presença ostensiva na região, construída conjuntamente na Câmara Técnica de Segurança do Codefoz

As forças de segurança pública definiram uma escala de revezamento para aumentar o policiamento na área de acesso à Ponte Internacional da Amizade, em Foz do Iguaçu, que começa a ser implementada nesta semana. O intuito é assegurar maior presença ostensiva na região em que se forma grande fluxo de veículos para atravessar a fronteira.

A nova forma de atuação foi definida pela Câmara Técnica (CT) de Segurança Pública do Codefoz (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social), que reúne instituições federais, estaduais e municipais. Esse colegiado mantém um grupo de trabalho exclusivo que promove soluções para a melhor circulação de pessoas e veículos na Ponte da Amizade e adjacências.

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O foco da intervenção é o enfrentamento a crimes e ilícitos, especialmente para inibir a prática de roubos e furtos na BR-277, no trecho entre o viaduto da Avenida JK e a aduana brasileira. Nessa extensão da via, quando o movimento é intenso, os usuários ficam mais vulneráveis à criminalidade, com o trânsito represado.

O revezamento, resultado da cooperação interagências, confere maior policiamento na área e reforça a estrutura ordinária de segurança que já existe no local. Será principalmente no período da manhã, horário de maior fluxo de passagem fronteiriça, conforme revelam levantamentos das corporações. As instituições de segurança pública que participarão do revezamento para aumento da segurança na região serão inicialmente a Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar e Guarda Municipal de Foz do Iguaçu.

A construção do sistema de policiamento por revezamento na região de acesso à Ponte da Amizade também conta com a participação de representantes de outras instituições que integram a Câmara Técnica de Segurança do Codefoz, como a Polícia Federal, Polícia Civil, Receita Federal do Brasil (RFB) e o Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans). Igualmente, o grupamento de trânsito da Guarda Municipal participa dos trabalhos de elaboração e execução.

“Com a escala, concentramos de forma integrada maior efetivo no local e em horário de grande fluxo, realizando ações planejadas e estratégicas”, explicou o coordenador da CT de Segurança do Codefoz, Fabiano Bordignon, que é delegado da Polícia Federal. “O foco dessa mobilização das forças é coibir crimes, notadamente, em filas para o acesso à ponte”, reforçou.

Nos dias e horários em que não está previsto o sistema de rodízio, as instituições de segurança seguem atuando dentro de seus respectivos planejamentos e atribuições gerais. A partir dessa nova metodologia, a expectativa é abranger, aos poucos, as proximidades da Ponte da Amizade, na margem brasileira.

Forças integradas

Representante da PRF na câmara técnica, Alister Neto é o profissional responsável pela articulação da agenda, em entendimento com os demais órgãos. “Essa escala ainda passará por ajustes, pois outras forças de segurança estão definindo a forma de participação mais efetiva nesse sistema”, pontuou.

Presidente do Codefoz, Fernando Castro Alves enalteceu o esforço conjunto das instituições. “É uma resposta técnica e que soma esforços para dar maior tranquilidade a quem mora, trabalha ou visita a região de fronteira. Demonstra união e comprometimento muito bem alinhados aos objetivos do nosso conselho”, asseverou.

Ampla participação

O delegado Fabiano Bordignon, em nome da CT de Segurança, também agradeceu às forças públicas o envolvimento na busca de soluções. “Sentimos imensamente gratificados pela participação de todas as instituições e vamos buscar agregar outros colegas e instituições que ainda podem somar, vez que a segurança pública deve ser uma preocupação de todos”, expôs.

As reuniões da Câmara Técnica de Segurança do Codefoz são mensais e visam a aperfeiçoar constantemente as atividades de segurança pública sempre em uma visão de integração e cooperação entre todas as instituições e a sociedade civil organizada.

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