Foz do Iguaçu contabiliza 18,6 mil casos e sete mortes por dengue

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A epidemia da dengue no Ano Epidemiológico, que começou em agosto de 2019, é a maior da história da doença em Foz do Iguaçu. Em pouco mais de 10 meses, foram confirmadas 18.600 infecções transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. De acordo com o boletim da Vigilância Epidemiológica, a cidade contabilizou sete óbitos no período. O Paraná chegou esta semana, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), a quase 199 mil casos confirmados de dengue.

O número de casos confirmados de dengue (18.600) representa 73% das 25.345 notificações registradas no ano. A doença, em sua forma mais leve, atingiu 18.264 pacientes, mais de 98% dos 18.600 confirmados. A dengue com sinais de alarme foi registrada em 289 pacientes – 2% total. No período, também foram computados 47 infecções em sua versão mais grave, que resultaram em sete óbitos na cidade. 

As mulheres são as principais vítimas da doença – 58% do total de casos confirmados, contra 42% em pessoas do sexo masculino. As faixas etárias de 15 a 29 e de 30 a 44 anos, concentram os maiores índices de casos confirmados. São 5.396 (29%) e 4.783 (26%), respectivamente. 

O boletim indica ainda que moradores, com idade de 45 a 59 anos, foram contabilizados 3.712 casos, ou 20% do total. Pacientes com idade até um ano são os menores afetados, com 158 registros (1% do total). 

As contaminações autóctones, quando a pessoa é infectada sem sair da cidade, responde pela maioria dos casos. A cidade teve ainda 106 contaminações importadas de outras cidades do Paraná ou outros estados e 48 que vieram do Paraguai.

Os meses de fevereiro, março e abril, durante o verão, foram os que apresentaram os maiores índices de pessoas com suspeitas e infectadas pela dengue em Foz do Iguaçu. Somados, os três meses somam mais de 19,7 mil notificações (contra 25,3 mil) e 16,6 mil confirmações (contra 18,6 mil) da doença.

Histórico

O Ano Epidemiológico, que começou em agosto de 2019, já é o maior da história da doença em Foz do Iguaçu. As mais de 25,3 mil notificações no período representam mais que o dobro dos 12,5 mil registros de 2016, até então com maior número de suspeitas. 

Naquele ano, foram confirmados 8.558 casos, 10 mil a menos que o já registrado este ano. Foz do Iguaçu também registrou índices significativos nos anos de 2019 e 2010, com 11.547 e 10.866 notificações e 3.907 e 8.703 confirmações, respectivamente.

Ronildo Pimentel
Por: GDia

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