Foz do Iguaçu registrou criação de quase mil empregos em novembro, segundo dados do Caged

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Aos poucos a economia de Foz do Iguaçu dá sinais de que está reagindo frente à crise que se instalou com a chegada do novo Coronavírus (Covid-19), em março deste ano. Pelo segundo mês consecutivo, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) captou avanço significativo na abertura de postos de trabalho. Em novembro, foram quase mil novos empregos, ante 729 no mês de outubro.

Em números exatos, o setor de serviços foi o que teve o maior acúmulo de vagas abertas. Foram 1.433 admissões, contra 939 demissões e um saldo de 494 novos postos de trabalho. Em segundo aparece o comércio, com 350 criadas – 1.032 contratações contra 682 desligamentos. 

Os setores da construção civil e da indústria aparecem em terceiro e quarto lugares com saldo de 70 vagas abertas (206 admissões contra 136 demissões) e saldo de 27 vagas (108 contratações ante 81 demissões), respectivamente.

“Sem dúvida nenhuma, este resultado do Caged mostra e demonstra que estamos no caminho certo”, disse Mário Camargo, presidente do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social de Foz do Iguaçu (Codefoz). Ele lembra que, após o lançamento do programa Acelera Foz, os meses de outubro e novembro já demonstravam uma aceleração nas contratações, nos empregos formais, “sem dúvida nenhuma esse é o caminho”. 

“Nós estamos trabalhando para que consigamos voltar aos patamares do ano passado e creio que já estamos até passando”, disse Camargo. Na avaliação dele, a confirmação da abertura de 941 novos empregos, demonstra que as forças da cidade estão no caminho certo.

“As entidades estão preocupadas, Itaipu, PTI, governo municipal, Acifi, Codefoz, Comtur, POD, Sebrae… Todos envolvidos na geração de empregos para enfrentar esses desafios que passamos durante essa pandemia”, disse. Os números do Caged demonstram uma boa tendência para o ano que vem. “Com certeza iremos aumentar muito esses números”, concluiu.

Consolidação dos trabalhos

De acordo com o presidente da Associação Comercial e Empresarial (Acifi), Faisal Ismail, os números do Caged em novembro, mostram a consolidação dos trabalhos realizados por toda sociedade organizada e órgãos participantes. “Enfrentamos a pandemia de frente, fazendo com que as pessoas, após um aumento de dificuldades no começo, tenha trazido uma força muito grande”, disse.

Foz do Iguaçu, na avaliação de Faisal, foi a cidade mais afetada do Paraná devido ao setor turístico. “Temos que entender que o comércio é um dos principais agregadores desses empregos formais hoje”, frisou. Ele acredita que em dezembro não será diferente a consolidação dos empregos. 

Infraestrutura e emprego

As obras da Ponte da Integração Brasil-Paraguai e da Perimetral Leste, que começa nos próximos dias, são financiadas com recursos da Itaipu e tem reflexos diretos na geração de novos empregos. Ambas estão previstas para serem concluídas em meados de 2022 e vão resolver ainda um problema de logística de Foz do Iguaçu, destaca o diretor-geral brasileiro da usina, general Joaquim Silva e Luna.

“Essas e outras obras financiadas por Itaipu estão abrindo frentes de trabalho numa época difícil”, analisou Silva e Luna. Que completa: “Em tempos de pandemia, é a chance de ouro pra muita gente. Ficamos felizes em poder ajudar. É o presente de Natal e Ano Novo que muitos esperavam”.

Por: GDia

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