O número de alvarás de construção aprovados pela prefeitura de Foz do Iguaçu deu um salto exponencial entre 2011 (16 alvarás) para 2023 (2.305 autorizações), com picos em 2021 (2.898) e 2022 (2.568) – um aumento de 1.270% no período. Há que destacar o número de alvarás de 2019 para cá – anos de forte retração econômica em função da pandemia da covid.
Em 2019, foram liberadas 2.229 autorizações para construção, 2.147 em 2020, 2.898 (2021), 2.568 (2022) e 2.305 (2023). Em 12 anos foram liberados 18.652 alvarás. Nos sete anos do governo Chico Brasileiro, foram autorizadas 14.817 construções – 79,4% do período levantado pela Secretaria Municipal da Fazenda.
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Nas liberações estão construções de até 100 m² a mais de 1.000 m² de galpões e barracões industriais, salas comerciais, lojas, residências, conjuntos habitacionais, condomínios, edifícios residenciais e empreendimentos de grande porte.
“São dados apontam para o grande crescimento de Foz do Iguaçu que tem se mostrado vertiginoso em todas as regiões da cidade, principalmente nos bairros, onde há espaços e áreas para todo tipo de construção: de uma casa a um prédio ou condomínio residencial e com forte tendência para empreendimentos comerciais”, disse o prefeito Chico Brasileiro.
No período entre 2011 e 2023 foram autorizadas 7.268 construções de até 100 m², 4.728 de 101 à 200 m², 2.831 de 201 à 300 m², 1.258 de 301 a 400 m², 677 de 401 a 500 m², 372 de 501 a 600 m², 238 de 601 a 700 m², 160 de 701 a 800 m², 102 de 801 a 900 m², 116 de 901 a 1.000 m², 902 acima de 1.000 m².
Construção civil
Ano por ano, foram 16 alvarás de construção em 2011, 22 em 2012, 15 em 2013, 1.313 (2014), 1.426 (2015), 1.043 (2016), 1.470 (2017), 1.200 (2018), 2.229 (2019), 2.147 (2020), 2.898 (2021), 2.568 (2022) e 2.305 (2023). “A construção civil é o setor que reage mais rapidamente à abertura de novos postos de trabalho e a que criou mais empregos no país em 2023, principalmente no mercado imobiliário, uma característica da maioria dos alvarás aprovados”, disse Chico Brasileiro.
A diferença entre os alvarás entre os empreendimentos comerciais e residenciais é grande. No período, entre 2011 e 2023, foram autorizadas 3.039 obras comerciais (salas, lojas, galpões e barracões) e 15.613 obras residenciais (casas, conjuntos, edifícios e condomínios).
Nas construções de 700 m² a acima de 1.000 m², as liberações para construções comerciais se sobrepõem às residenciais. Entre 2011 e 2023, foram 537 alvarás para empreendimentos comerciais e 365 para residenciais, de 67 a 49 (901 até 1.000 m²) 59 a 43 (801 a 900 m²) 87 a 73 (701 a 800 m²). “Grandes lojas, supermercados, redes de farmácia, agências bancárias, outras atividades comerciais e de serviços estão migrando aos bairros, ficando mais próximos de clientes e consumidores”. disse Chico Brasileiro.
Crescimento
A liberação de alvarás de construção para salas e barracões comerciais saltaram de 14 (2011) e 8 (2012) para 429 (2022) e 427 (2023). O ano de 2019 teve 554 autorizações entre empreendimentos de até 100 m² (313) e acima de 1.000 m² (64).
“Nos próximos anos, teremos um número maior de alvará para construção em função da mudança do porto seco que mobiliza uma série de outras atividades econômicas e de prestação de serviços. E também devido ao novo perfil do setor de logística que vai precisar de armazéns para estoque de mercadorias e para embalar e envasar os produtos importados com destino aos principais centros urbanos do país”, avalia Chico Brasileiro.
O importante, segundo o prefeito, é aliar as duas pontas do crescimento econômico à qualidade de vida dos moradores. “Os alvarás de construção são bons indicadores, mas ainda temos um grande desafio de garantir o direito de moradia aos iguaçuenses que precisam de um bom lugar para morar. Entregamos mais de 1.000 moradias, esperamos construir pelo menos mais 770 e entregar a escritura do imóvel para cinco mil famílias”, disse.