“Foz do Iguaçu vai diversificar sua economia” garante o prefeito Chico Brasileiro

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O prefeito Chico Brasileiro (PSD) aponta como fundamental a diversificação da atividade econômica de Foz do Iguaçu, mesmo com os órgãos públicos e a iniciativa privada investindo fortemente no turismo. “A pandemia ensinou muito a todos, em particular à nossa cidade que vive, essencialmente, do turismo. Vemos que existe a grande necessidade de investir em outros setores, diversificar a economia, ampliar as áreas de geração de emprego no município”, disse o prefeito.

“Vamos seguir investindo fortemente no turismo, nosso carro chefe, mas temos que ter atenção para o comércio e a indústria. Nenhuma cidade pode ficar refém de apenas um setor econômico. Foz do Iguaçu é uma cidade pujante, com um grande potencial, vamos investir também em outros setores da economia para uma retomada mais forte e segura na pós pandemia”, afirmou.

Foz do Iguaçu, reafirma o prefeito, é uma das cidades brasileiras mais impactadas e afetadas pela pandemia causada pelo coronavírus. “Tivemos grande êxito na área da saúde pública. A equipe de trabalho foi célere e propôs medidas que conseguiram evitar o colapso no sistema de saúde e controlar os números de casos e mortes. A nossa fragilidade foi a no setor econômico. A cidade parou, os pontos turísticos fecharam, com isso hotéis e todos os serviços diretos e indiretos foram afetados”. 

Vencendo a pandemia 

O aumento de casos de covid no Brasil levou os governos nos três níveis determinarem medidas mais duras para evitar as aglomerações e, ao mesmo tempo, subsidiar as famílias mais vulneráveis durante esse período de recessão. O governo do Paraná, por exemplo, emitiu cerca de 50 decretos, sete leis e 26 resoluções, estratégicos para enfrentamento à covid. Além dos decretos estaduais, a prefeitura de Foz do Iguaçu também adotou medidas restritivas nos períodos mais graves da pandemia.

“Nosso município seguiu todas as orientações da OMS (Organização Mundial da Saúde), não fizemos nada sem comprovação científica e todas as decisões foram tomadas com base em dados técnicos das equipes de saúde”, disse Brasileiro. 

Em meio ao pico da covid, a prefeitura aumentou os leitos de UTIs e semi-intensivos, contratou mais profissionais de saúde, com recursos e apoios importantes dos governos estadual e federal e da Itaipu Binacional também nos auxiliou. “Passamos por uma fase difícil, em setembro Foz do Iguaçu registrou 98,46% de ocupação dos leitos de UTI, no mês de dezembro chegamos a uma média diária de 150 casos positivados, mas estamos superando toda crise. No entanto, a economia continua sendo nosso desafio”.

Potencial 

Igual às cidades que têm a economia baseada no agronegócio, o prefeito reiterou o potencial de Foz do Iguaçu na recuperação econômica, com a criação de empregos e renda para a população e retomar o ciclo virtuoso do desenvolvimento calcado na qualidade dos serviços públicos oferecidos. “A prefeitura não caminha sozinha, graças aos grandes parceiros foi possível iniciar obras estruturantes, como a segunda ponte e a perimetral leste”.

“Essas e outras frentes de trabalho vêm criando muitos empregos, um alento para esse período difícil. No momento temos a necessidade e o objetivo de reestruturar a área industrial, atrair novas empresas, criando mais empregos para centenas de pessoas. Foz do Iguaçu sairá dessa pandemia muito mais forte, gerando oportunidades para todos os iguaçuenses”, completou Chico Brasileiro.

Desde o final do ano passado, o prefeito identificou bons sinais da recuperação econômica. “Terminamos o ano com a capacidade de 50% de lotação nos hotéis e na visitação no Parque Nacional. Mas, o Brasil e o mundo enxergam Foz do Iguaçu como a cidade que eles querem visitar, será com certeza um dos destinos mais procurados para visitação no pós-pandemia”. 

“Vamos trabalhar em uma grande divulgação no Brasil e no exterior a partir dessa retomada, no momento em que tivermos a segurança que nossa capacidade pode funcionar 100%”, completa.

Lojas francas

Na diversificação da economia, Chico Brasileiro vai trabalhar na atração de empresas para transformar a cidade em um grande centro comercial. As lojas francas, as duty free, reguladas pelo governo federal para as cidades gêmeas, é uma alternativa no curto prazo. “O  brasileiro que viaja ao exterior para comprar produtos dos mais diversos tipos, já pode comprar esses produtos em Foz. A cota de compra permitida de US$ 300 é atrativa. O turismo de compras aliado ao turismo de natureza fazem uma combinação perfeita”.

O prefeito pretende também diversificar o perfil das empresas interessadas no distrito industrial para transformar Foz do Iguaçu num hub de distribuição de produtos para a América do Sul. “Vamos trabalhar para diversificar a economia da cidade, fortalecendo ainda mais o turismo”.

Foz do Iguaçu, hoje, segundo Chico Brasileiro, tem estabilidade, apesar dos grandes desafios e sequelas que serão superados. “Hoje, nossa cidade é muito bem avaliada pelos investidores, é uma cidade que tem equilíbrio nas contas públicas, na sua economia. Uma cidade que está organizada, preparada para crescer. Preparada para dar um salto tanto no desenvolvimento do turismo, Uma cidade boa para o turista e para o iguaçuense”.

Por: GDia

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