A Secretaria Municipal de Saúde e a Diretoria de Vigilância em Saúde divulgaram o último Boletim Epidemiológico da Dengue, referente ao Ano Epidemiológico 2023/2024 de Foz do Iguaçu, com dados atualizados até 30 de julho de 2024. No período, segundo o monitoramento da Prefeitura, foram contabilizados mais de 13,1 mil casos confirmados e 10 óbitos por conta de complicações da doença. Em todo o Estado, foram confirmados 595 mil casos.
Desde o início do ano epidemiológico, no dia 1º de agosto do ano passado, Foz do Iguaçu registrou 28.206 casos suspeitos de dengue. Do total de exames coletados, 13.116 deram positivo nos testes encaminhados ao Laboratório Central em Curitiba. Ao todo, 12.089 são de casos de dengue clássica, quando a pessoa apresenta sintomas leves; 995 foram classificados como dengue com sinais de alarme e 32 de dengue grave, que pode levar o paciente ao óbito.
As mulheres responderam pela maioria dos casos confirmados com 7.500 registros (57,1% do total), enquanto os homens contabilizaram 5.614 confirmações (42,8%). As principais vítimas da doença no ano epidemiológico foram os moradores na faixa etária de 20 a 34 anos com 4.193 casos. Em segundo a população na faixa etária de 35 a 49 anos com 2.794 casos, seguido de cidadãos de 50 a 64 anos com 1.842 casos.
A população mais jovem também registrou números expressivos com 930 casos (10 a 14 anos), 864 casos (05 a 09 anos) e 323 crianças de 01 a 04 anos. Moradores da faixa etária de 15 a 19 contabilizaram 1.425 casos confirmados da doença. Foram registrados ainda 596 casos de moradores com 65 a 79 anos e 90 casos de cidadãos com idade acima de 80 anos.
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A região que abrange o distrito sanitário Norte (Vila C, Cidade Nova, Jardim Petrópolis, entre outros) lidera a estatística em casos confirmados de dengue com 3.788 registros. Em segundo aparecem tecnicamente empatadas as regiões Leste (Morumbi, Jardim São Paulo, Portal da Foz) e Nordeste (Três Lagoas, Três Bandeiras) com 3.290 e 3.150 casos, respectivamente. O distrito Oeste (Centro, Vila Portes) contabilizou 1.675 casos e o Sul (Porto Meira) com 785 casos. 428 casos confirmados não informaram a região onde residem.
Estadual
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) publicou terça-feira (30) o último informe da dengue deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023. Foram registrados mais 8.031 casos da doença e 39 óbitos na última semana. Somados aos dados do período, o Paraná contabiliza 939.453 notificações, 595.732 casos confirmados e 610 mortes em decorrência da dengue.
Londrina (40.552), Cascavel (32.338), Maringá (23.232), Apucarana (18.619) e Ponta Grossa (17.440) foram os municípios com mais casos confirmados neste período epidemiológico. No total, são 397 municípios com confirmações da doença. Apenas Agudos do Sul e Tunas do Paraná, na Região Metropolitana de Curitiba, não tiveram registros. Em relação aos óbitos, Cascavel (57), Londrina (52), Toledo (44), Apucarana (27) e Francisco Beltrão (19) lideram a lista.
Os dados atuais são de 525.631 casos autóctones em uma população de 11,5 milhões de habitantes – uma incidência de 4.532,28 por 100 mil habitantes. Até o período 2023/2024, o ano epidemiológico 2019/2020 era o que concentrava mais casos, com 227.724, além de 177 óbitos.
Vírus
No período 23/24, foram detectados três sorotipos de dengue em circulação no Paraná: DENV-1, DENV-2 e DENV-3. O DENV-1 teve a maior circulação nos municípios, representando mais de 80% das amostras tipificadas pelo Laboratório Central do Estado do Paraná (Lacen).
Durante este período de um ano não houve confirmação de casos de zika no Paraná. Em relação à Chikungunya, o Estado registrou 1.920 notificações, 240 casos confirmados e nenhum óbito pelo agravo. Houve o registro de 183 casos autóctones e, destes, 77 eram pacientes residentes do município de Foz do Iguaçu, concentrando 42% dos casos autóctones no Paraná.
Com informações do GDia