Fozhabita vai ampliar acesso à moradia para famílias de baixa renda

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Foto: Christian Rizzi/PMFI

Instituto vai reforçar atuação em programas habitacionais para famílias com renda de até três salários mínimos

A superintendente do Fozhabita, Elaine Anderle, espera entregar ainda neste semestre o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social para ampliar o acesso à moradia para as famílias de baixa renda em Foz do Iguaçu.

“A Cohapar, com o programa Casa Fácil, estima viabilizar mais 1,5 mil casas. Temos um convênio com a Caixa Econômica Federal para 43 casas no bairro Lagoa Azul, além dos reassentamentos de famílias vulneráveis em áreas de preservação permanente. Temos ainda áreas aptas a receber edificações que poderão ser licitadas ainda este ano”, disse.

O instituto já entregou 1,1 mil moradias em menos de um ano e segundo adiantou a superintendente vai reforçar sua atuação para assegurar projetos habitacionais às famílias vulneráveis. O déficit em todo o Brasil é de 5,8 milhões de moradias, das quais 79% concentram-se em famílias de baixa renda. No Paraná, o déficit é de 322 mil casas, segundo o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social, e 90% das famílias que integram esse indicador têm renda de até três salários mínimos.

Elaine Anderle reafirmou a intenção de regularizar ainda os imóveis de oito mil famílias e que a ocupação do Bubas, com 1,2 mil famílias, está nos planos de regularização da prefeitura. “O TJ-PR (Tribunal de Justiça do Paraná), o governo estadual e a prefeitura estão em tratativas para viabilizar uma conciliação que permita a regularização”.

Moradia Legal

O TJ está coordenando em Foz do Iguaçu, o programa Moradia Legal de regularização fundiária,e as escrituras dos imóveis das famílias do Morumbi estão “na fase de confecção dos registros”.

Em relação às 1,5 mil moradias previstas no Programa Casa Fácil estão, segundo a superintendente, na fase de indicação de áreas e elaboração de convênios e projetos. “Com o levantamento feito para o SISPEHIS (Sistema de Informações sobre Necessidades Habitacionais do Paraná) conseguimos ter um diagnóstico da real situação da habitação de interesse social no município e a partir daí começamos a pensar o Plano Municipal de Habitação de Interesse Social e a criação do Conselho Municipal da Habitação de Interesse Social”.

“Toda vez que um empreendimento deste é pensado existe o envolvimento de toda a estrutura do município, sendo discutido e planejado com cada secretaria o impacto na região e quais serviços públicos terão de ser melhorados ou implementados para suprir essa demanda, não sendo, portanto, uma ação isolada do Fozhabita, mas sim uma ação de governo, coordenada para levar não só a moradia mas toda a infraestrutura para a população da região que receberá o empreendimento”, completa Elaine Anderle.

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