Grandes explosões atingem a área portuária de Beirute e deixam ao menos 10 mortos. VEJA VÍDEOS!

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Foto: Reuters

Origem teria sido armazém de explosivos; ainda não se sabe o que o que motivou o incidente

Duas grandes explosões atingiram na tarde desta terça-feira (4) a cidade de Beirute, capital do Líbano. Segundo as autoridades locais, ao menos dez pessoas morreram e um grande número de pessoas ficou ferido.

Ainda não há detalhes sobre o que motivou o incidente. As explosões ocorreram na área portuária da cidade, onde ficam diversos armazéns.

Duas fontes de segurança e a agência de notícias estatal NNA afirmam que a origem da explosão foi justamente um armazém de explosivos na região, que antes estava pegando fogo — não há informação se o incêndio foi proposital e qual o tipo de explosivo que havia no local.

Vídeos nas redes sociais mostram uma grande nuvem de fumaça na capital e imagens de prédios destruídos.

De acordo com a rede de TV Al Arabiya, as explosões foram ouvidas por toda a cidade e ao menos uma delas teria ocorrido nas proximidades da residência do ex-premiê Saad Hariri. A informação não foi confirmada oficialmente.

Ele postou uma foto em uma rede social logo após as explosões, indicando que está bem e que não ficou ferido na ação.

Segundo testemunhas ouvidas pelo canal, construções que ficam a quilômetros de distância da explosão foram atingidas.

“Vi uma bola de fogo e fumaça sobre a cidade. As pessoas gritavam e corriam, sangrando. Varandas foram arrancadas dos prédios. Vidros de prédios altos caíram nas ruas”, disse uma testemunha à Reuters.

A fragata brasileira Independência, nau capitânia da Unifil (Força Interina das Nações Unidas no Líbano), não estava no porto de Beirute na hora daexplosão. Ela está no Mediterrâneo, patrulhando a região.

A embarcação leva cerca de 200 marinheiros. A Unifil foi criada em 2006 para verificar a retirada israelense do sul do Líbano e evitar o contrabando de armas por via marítima, após um dos inúmeros embates entre as duas partes nas últimas décadas.

Ela foi a primeira força da ONU a contar com uma missão naval, que é comandada pelo Brasil desde 2011.

Veja mais em: Folha de São Paulo

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