Guarda Mirim de Foz mudou e muda a vida de adolescentes, afirma Zé Elias

Candidato a prefeito pela chapa “A União Faz a Foz” quer ampliar atendimentos da instituição, que já encaminhou mais de 33 mil jovens ao mercado de trabalho
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Zé Elias e Leandro conhecem a estrutura e assistem ensaio da banda da Guarda Mirim de Foz do Iguaçu Fotos: Divulgação/União Brasil

“A Guarda Mirim de Foz do Iguaçu já mudou e muda a vida de muitos adolescentes. Dá uma nova perspectiva de futuro e aponta uma direção”, elogiou Zé Elias 44, em visita à instituição, onde foi recebido pelo diretor-presidente Hélio Cândido do Carmo. “Isso não tem preço na vida de um jovem”, ressaltou o candidato, ao lado do vice Leandro Costa.

Fundada no dia 26 de julho de 1977, a Guarda Mirim já encaminhou mais de 33 mil adolescentes ao mercado de trabalho. A instituição, sem fins econômicos, é de assistência social e foi criada pela ex-primeira-dama Lea Leone Viana, para abrigar crianças em situação de rua. A entidade, uma organização não-governamental, não pertence ao município, Estado ou Governo Federal.

Com quase cinco décadas de atividades, a Guarda Mirim foi responsável por implantar o programa de aprendizagem que promove a formação técnico-profissional de adolescentes de todas as regiões do município, incluindo meninos e meninas de outras nacionalidades.  

Ainda que o atendimento seja rotativo, aproximadamente 1.100 adolescentes passam pela instituição todos os anos, e permanecem na entidade até completarem 18 anos. Mas a fila que aguarda o chamamento ultrapassa 3.600 pessoas. “A gente sabe que poderia ampliar, mas precisamos de mais apoio”, disse o diretor Hélio do Carmo. 

Rede de apoio

Para Zé Elias, a Guarda Mirim é também parte de uma rede de apoio que o município possui. “Aqui é cobrado resultado na escola, fazem muitas vezes o papel da família. O mundo cria, mas cria torto, e esse direcionamento recebido aqui é muito importante. A prefeitura tem orçamento para ampliar. Dinheiro público é para isso”.

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Além do aprendizado voltado ao mercado de trabalho, os jovens também integram atividades ligadas ao esporte e cultura, recebem apoio nutricional, educação para a saúde, além de atendimento psicossocial para os assistidos e seus familiares. A iniciativa atua em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), garantido a inclusão de adolescentes em cumprimento de medidas protetivas, de acolhimento institucional e outros.

Uma das principais atividades, envolvendo mais de 50 jovens, é a Banda da Guarda Mirim. Sob o comando do maestro Vanderlei Aparecido da Silva, os alunos recebem instrumentos e aulas periódicas. “Aqui é um momento em que esses jovens integram um espaço e têm a opção de verem na música, uma possibilidade.”

Zé Elias falou com diferentes grupos durante a visita, em aulas de informática e durante o ensaio da banda. “Muitos de vocês já votam, e outros acompanham os pais. Sempre vale a pena a gente saber o que acontece na política, porque isso influencia a vida na cidade”, comentou.            

Setembro Amarelo

Além do aprendizado para o mercado de trabalho e atividades, a Guarda Mirim também trabalha temas importantes para o desenvolvimento dos jovens, como atividades relacionadas ao Setembro Amarelo, mês em que temas relacionados ao suicídio são trabalhados com prevenção e conscientização.

“Falar sobre isso é fundamental para conhecer o que esses jovens passam e como podem conseguir apoio para que superem alguma dificuldade”, disse Zé Elias. Dos aprendizes que saíram da organização em 2023, 77% concluíram o contrato de trabalho no termo previsto.

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