Há 34 anos, no dia 21 de agosto de 1989, morria em São Paulo o músico, compositor, produtor e interprete Raul Seixas, um dos mais influentes artistas do Brasil no século passado e que ainda hoje é referência no meio musical.
Antes mesmo de completar 10 anos, o Raulzito, que nasceu na Bahia em 1945, gostava de ler livros e já criava suas próprias histórias desenhando os personagens nos cadernos da escola. Seu sonho era ser escritor e, na adolescência, passava boa parte do tempo ouvindo Elvis Presley e Little Richard.
Já integrado à cena do Rock em Salvador, em 1962, Raul entrou para “Os Panteras”, formada por Mariano Lanat, Eládio Gilbraz e Carleba. Em 1963 a banda se apresenta no programa “Escada de Sucesso” na TV Itapuã.
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Em 1967, o grupo aceitou convite de Jerry Adriane para ir ao Rio de Janeiro e no ano seguinte gravam o primeiro e único disco “Raulzito e Os Panteras”.
Com o fracasso da banda, o grupo voltou para Salvador. Ainda em 1968, Raul conheceu o diretor da CBS, que mais tarde o convidou para ser produtor da gravadora.
Depois de alguns lançamentos mal sucedidos, em 1970, Raul participou do Festival Internacional da Canção com “Let Me Sing, Let Me Sing”, defendida pelo próprio Raul, e “Eu Sou Eu e Nicuri é o Diabo”, defendida por Lena Rios & Os Lobos.
Suas músicas chegaram à final e a partir daí, seu nome começou a se destacar. Foi então contratado pela gravadora Philips. Conheceu o escritor Paulo Coelho que mais tarde se tornou seu parceiro musical.
Em 1973, Raul Seixas lançou seu primeiro disco Krig-ha, Bandolo! que fez sucesso com as músicas Ouro de Tolo, Mosca na Sopa, Metamorfose Ambulante e Al Capone.
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