Segundo o radiologista intervencionista, Dr. Mario, é um avanço promissor no combate às metástases pulmonares da neoplasia colorretal
A equipe de Rádio Intervenção do Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), conduzida pelo médico Dr. Mario Verussa (CRM 48.683, RQE 33.111), realizou no último dia 1º, uma ablação por radiofrequência de pulmão. Uma paciente de 65 anos com dois nódulos pulmonares (metástases de câncer colorretal) foi submetida à técnica moderna e minimamente invasiva que utiliza uma agulha ligada a um aparelho que produz calor e tem a capacidade de queimar os tumores.
Segundo o radiologista intervencionista, Dr. Mario, é um avanço promissor no combate às metástases pulmonares da neoplasia colorretal. “A luta contra o câncer é uma batalha que muitos pacientes enfrentam, e um dos desafios mais complexos é o surgimento de metástases, especialmente quando estas se espalham para os pulmões”, frisou o especialista.
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No entanto, há uma luz no fim do túnel na forma de uma técnica inovadora conhecida como ablação pulmonar, e que vem oferecendo novas perspectivas e esperanças para pacientes e médicos. “É a segunda vez realizada aqui em Foz do Iguaçu, no Hospital Ministro Costa Cavalcanti, e tem trazido bons resultados aos pacientes”, afirmou Dr. Mario. Porém, segundo ele, é importante que os pacientes discutam a possibilidade de elegibilidade com o médico titular. “Nem todos são elegíveis para a técnica, é importante avaliação médica”, pontuou.
A técnica, que contou com a participação do Dr. Mauricio Rolllin (CRM: 46413 / RQE 28334), visa tratar lesões pulmonares, sem a necessidade de cirurgia aberta invasiva. “A agulha foi introduzida no nódulo, e neste caso, guiado por tomografia, e tem a capacidade de aquecer a uma temperatura muito alta, o que acaba por queimar as células tumorais e preservar o tecido sadio”, explicou Dr. Mario.
O caso dessa paciente foi a segunda ablação de pulmão realizada no HMCC. “Já havíamos feito anteriormente, porém, no outro paciente, ele estava com recidiva da doença, e a quimioterapia não apresentava resultado”, disse Dr. Mario.
A paciente já está em casa, bem, e agora fará acompanhamento e exames complementares ao longo dos próximos meses.