O hospital de Foz do Iguaçu citado em documentos médicos apresentados pelo ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, negou qualquer vínculo com os atestados e prescrições entregues por ele às autoridades ao tentar deixar o Brasil com destino a El Salvador. A instituição afirmou que os documentos são falsos e não foram emitidos por profissionais de seu quadro clínico.
De acordo com as informações apuradas, Vasques apresentou atestados médicos e uma prescrição que indicariam supostas limitações de saúde e necessidade de tratamento fora do país. No entanto, o hospital mencionado nos papéis informou que não reconhece a autoria dos documentos, nem o médico indicado, além de apontar inconsistências nos dados e no formato utilizado.
As declarações do hospital reforçam as suspeitas levantadas pelas autoridades sobre a tentativa de uso de documentos falsos para justificar a viagem internacional. O material teria sido apresentado no contexto de uma tentativa de evasão, após o rompimento da tornozeleira eletrônica que Silvinei Vasques utilizava por determinação judicial.
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O caso ganhou repercussão nacional após a detenção do ex-diretor da PRF no Paraguai. As investigações indicam que os atestados e prescrições médicas teriam sido utilizados como estratégia para dificultar a fiscalização e sustentar uma alegação de necessidade urgente de tratamento de saúde no exterior.
As autoridades brasileiras apuram a origem dos documentos e eventuais responsabilidades criminais relacionadas à falsificação e ao uso de atestados médicos falsos. O episódio também levou o hospital citado a se manifestar publicamente para preservar sua imagem institucional e afastar qualquer associação com o caso.
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