Procedimentos mais frequentes são referentes a tratamentos de fraturas devido a traumas agudos
O Hospital Municipal Padre Germano Lauck, administrado pela Fundação Municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, completou a marca expressiva de mil cirurgias ortopédicas em 2023, alcançada na madrugada de sexta-feira (12).
Os números estão no banco de dados cirúrgicos da instituição, a partir de registro da equipe de profissionais da ortopedia. “Temos que comemorar esse número junto à equipe ortopédica e o empenho em salvar vidas do grupo atingido, mesmo em estado de emergência pública devido à epidemia de dengue no município”, disse o diretor-presidente da Fundação Municipal de Saúde, Dr. André Di Buriasco.
Ele afirma ainda que, “aos poucos, estamos retomando projetos importantes envolvendo uma assistência humanizada, integral e contínua, envolvendo acolhimento e tratamento dos nossos pacientes com uma ampla estrutura de apoio”.
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A equipe de ortopedia do Hospital Municipal conta com a coordenação do médico Marcel Castella e é composta por nove especialistas e seis residentes. “Celebramos esse número expressivo atuando dentro dessa unidade hospitalar que demandou todo um esforço coletivo muito importante em prol da população”, enalteceu o coordenador.
O Hospital Municipal é referência regional em atendimento de traumatologia e ortopedia entre demais especialidades. Todos os procedimentos cirúrgicos, assim como, atendimentos ambulatoriais, são realizados 100% pelo Sistema Único de Saúde – SUS.
De acordo com Castella, as cirurgias mais realizadas são referentes a tratamentos de fraturas devido a traumas agudos, nas quais 15% tratam-se de cirurgias eletivas e as demais cirurgias de Urgência e Emergência. O volume cirúrgico ortopédico chega a 40% do total de procedimentos realizados no hospital.
“Os politraumatizados que chegam ao Hospital Municipal demandam muita atenção e esforço de toda equipe, visto que as fraturas podem se comportar de diversas maneiras, sendo sempre um desafio novo a cada fratura em questão”, avaliou o ortopedista.
A faixa etária de prevalência dos pacientes ortopédicos é bimodal, onde pacientes jovens de 18 a 40 anos, são comumente presentes em acidentes de trânsitos, enquanto os pacientes idosos, apresentam traumas de baixa energia, com quedas em suas residências. “Há de se destacar que o número de acidentes apresentado na primeira faixa etária é preocupante e de um volume extraordinariamente gigantesco”, classificou o especialista.
Ainda de acordo com a equipe, os traumas mais comuns são os de membros inferiores presentes com frequência tanto nos acidentes automobilísticos como em práticas esportivas. A grande maioria dos pacientes ainda são as vítimas de acidentes com moto, em função da crescente ampliação de sua frota no município.
Preocupante também são as comorbidades comuns em pacientes idosos, tais como diabetes e hipertensão arterial, que tendem a ter um tempo de recuperação mais lenta, bem como apresentam complicações pós-operatórias mais frequentes.
“Gostaria de evidenciar a sintonia do nosso grupo e a qualidade ofertada aos nossos pacientes, atuando de forma decisiva para que os procedimentos ocorram com sucesso e segurança”, pontuou Castella.