Hotéis de Foz do Iguaçu tem mais de 43% dos leitos vendidos no Carnaval

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A rede hoteleira de Foz do Iguaçu espera uma ocupação de 43,4% nos dias do Carnaval 2021 – de sábado a terça-feira (13 a 16 de fevereiro, respectivamente), indica pesquisa do Sindicato de Hotéis (Sindihotéis).

Este ano, devido a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), muitas prefeituras e estados suspenderam as festas e cancelaram os pontos facultativos, para evitar que que os trabalhadores possam viajar no período. 

De acordo com o levantamento do Sindhotéis, a previsão de ocupação para o Carnaval deste ano é de pouco mais da metade do projetado para o período no ano passado, quando mais de 85% dos leitos disponíveis foram vendidos antecipadamente. O feriado no ano passado, foi o último prolongado antes da pandemia, em meados de março.

Foz do Iguaçu dispõe de uma rede com aproximadamente 30 mil leitos distribuídos entre mais de 180 estabelecimentos como hotéis, pousadas, hostals e albergues da juventude. De acordo com a pesquisa do Sindhotéis, os estabelecimentos classificados como 5 estrelas estão com 56,5% dos leitos comercializados.

Em segundo no levantamento aparecem os hotéis com 4 estrelas, com 50,9% das vagas reservadas. Os estabelecimentos com menor classificação – de 3 e 2 estrelas – estão com 33,6% e 32,5% das camas para o período vendidas antecipadamente. A maioria das reservas foi feita por turistas brasileiros.

Desempenho preocupa

A ocupação na casa de 40% no Carnaval, é uma ocupação média nos meios de hospedagens pesquisados, diz o presidente do Sindhotéis Neuso Rafagnin. “Temos hotel de luxo, de 4 a 5 estrelas com boa ocupação, mas os hotéis menores, com qualificação de 2 e 3 estrelas continua sofrendo com baixa ocupação”, avaliou.

Mas o que é importante ressaltar, afirma Neuso, é que o índice está muito abaixo daquilo que a tinha historicamente. “É lógico que em outros carnavais a gente tinha uma média de 80%, mas este ano, como o feriado está sendo cancelado em várias capitais e cidades do país, isto impactou um pouco”. 

Ele lembra que a pesquisa foi feita antes das grandes cidades cancelarem seus feriados. “Então, a gente continua mergulhado num baixo índice. E mais importante que isto, a gente percebe que este movimento é apenas para o feriado, ao longo do mês, os hotéis continuam tendo baixa ocupação, efeitos ainda da pandemia, da Covid, do receio das pessoas viajarem”. 

As informações são do GDia

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