INCA estima 500 casos de melanoma no Paraná até 2022: ‘diagnóstico tardio pode levar a morte’, alerta médico

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Melanoma é o tumor de pele mais agressivo (Foto: Divulgação / Erasto Gaertner)

No Brasil, estimativa do INCA para o mesmo período prevê ocorrência de 8.450 casos de melanoma. Em 2018, 1.791 pessoas morreram vítimas da doença no país.

Uma estimativa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) prevê que 540 novos casos de câncer de pele do tipo melanoma são esperados no Paraná até 2022. O estado está entre os cinco com maior incidência da doença no Brasil, de acordo com o instituto.

O melanoma é o um dos tumores mais agressivos e o tipo mais agressivo de câncer de pele, segundo o cirurgião oncológico Leandro Ribeiro, chefe do Serviço de Pele e Melanoma do Hospital Erasto Gaertner, em Curitiba.

O aparecimento do melanoma está relacionado principalmente à exposição intensa ao sol.

De acordo com o médico, a doença tem morbidade e mortalidade maior devido à característica de rápida evolução para metástase, e o diagnóstico tardio pode levar um paciente a óbito.

Em 2018, último ano com dados registrados pelo INCA, 1.791 pessoas morreram vítimas do melanoma no país. Destas, cerca de 10% eram paranaenses.

Rebecca Montanheiro, de 37 anos, foi diagnosticada com melanoma em 2013. Segundo a paranaense de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, a vida mudou após a descoberta do câncer de pele em uma pinta no braço direito.

Ruiva, Rebecca sempre foi habituada a ter muitas pintas pelo corpo. Por conta disso, não reparou na mudança de uma em específico, e só foi perceber a diferença quando a parte estética a incomodou.

“A pinta ficou grande e fui ao dermatologista para tirar. Ele mandou para biopsia e saiu o diagnóstico. Foi assustador, eu era uma pessoa com aquela ideia errônea que câncer de pele era simples. E aí descobri que é perigoso, que tem avanço rápido e que pode ser letal”, revela.

Dados do INCA revelam ainda que o Paraná tem uma taxa de incidência de 4,09 casos para cada 100 mil homens, e de 5,35 casos para cada 100 mil mulheres.

No Brasil, a estimativa do INCA para o período até 2022 é de 8.450 casos, com incidência de 4.250 casos em mulheres e 4.200 em homens.

Após uma cirurgia para a retirada do tumor, Rebecca se curou da doença. “Diante da vitória de se curar de um câncer, a cicatriz se torna pequena”, comemorou.

Continue lendo em: G1

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