O diretor-geral brasileiro da Itaipu visitou as principais obras financiadas pela binacional e elogiou o estágio avançado dos trabalhos
O diretor-geral brasileiro da Itaipu, general João Francisco Ferreira, visitou pela primeira vez, na manhã desta quarta-feira (5), as principais obras estruturantes financiadas pela empresa em Foz do Iguaçu. Ele esteve acompanhado de assessores e de uma comitiva de profissionais da Diretoria de Coordenação, área gestora dos contratos – entre eles, o diretor de Coordenação, general Luiz Felipe Carbonell. Para Ferreira, o investimento nas obras é uma grande contribuição da Itaipu para o desenvolvimento do País e para a melhoria da qualidade de vida da população.
“Os recursos da venda de energia devem, primeiro, ser destinados aos projetos ligados ao funcionamento da empresa. Depois, em ações que dão sustentação ao nosso reservatório, para garantir que a água esteja em condições para ser usada na produção de energia. E, finalmente, Itaipu tem obrigação de empregar bem os recursos restantes, em projetos que gerem benefícios para a população, como as obras estruturantes que vão servir para o desenvolvimento do Brasil e do Paraguai”, avaliou.
A comitiva iniciou o roteiro de visitas às obras executadas com recursos da binacional que geram grande impacto na vida da comunidade local, como a revitalização do Gramadão, as ciclovias e reestruturação de calçadas e a construção do Mercado Municipal, todas localizadas na região da Vila A. “O novo mercado vai alavancar o turismo da cidade e, além disso, apoiar a população local”, resumiu o diretor.
O futuro Mercado Municipal está sendo construído na área de um galpão da extinta Cobal, na Vila A, e conta com o investimento total de R$ 14,5 milhões da Itaipu. A previsão de entrega é para os próximos 60 dias. O mercado terá 3.750 metros quadrados e 70 boxes moduláveis, que devem receber diferentes tipos de comércio, como hortifrutigranjeiros, açougue, peixaria, laticínios e frios, empório, bebidas, mercearia, quiosques e restaurante.
Perto dali, a revitalização do Gramadão recebeu um investimento de cerca de R$ 4 milhões da Itaipu. Está prevista a construção de arquibancadas e bancos de concreto, além da instalação de iluminação pública, de fonte luminosa, e a pavimentação em paver e piso emborrachado. O local terá novo paisagismo, um parquinho e outros serviços. A entrega da obra está prevista para agosto de 2021.
Ainda na região da Vila A, a comitiva passou pela nova sede da Fundação Itaipu Brasil (Fibra), cuja construção custou R$ 5,2 milhões; pelo Hospital Ministro Costa Cavalcanti (HMCC), que tem obras previstas no total de 20.818 m² com o investimento de R$ 64,8 milhões; pelas ciclovias que custaram R$ 8,4 milhões e pelo local onde será construído o Centro Integrado de Polícias, no antigo Posto Azteca, e que vai demandar R$ 2,6 milhões. Todas as obras pagas pela binacional.
Do local ao nacional
Depois de conhecer as obras que vão melhorar a qualidade de vida da população local e gerar novos atrativos aos turistas, o diretor-geral brasileiro seguiu para as duas principais obras estruturantes financiadas pela Itaipu: a Ponte da Integração Brasil-Paraguai e a Perimetral Leste (que vai ligar a ponte à BR-277). “A nova ponte é desejada pelos dois países há décadas. Fico feliz em saber que as obras já passam dos 50% e que a ponte será entregue no prazo combinado, fazendo jus ao nome: integrar o Brasil e o Paraguai”, avaliou o general.
Em modelo estaiada, a Ponte da Integração terá um vão livre de 470 metros e uma extensão total de 760 metros, com pista simples e acostamento. As obras iniciaram em 2019 e devem ser concluídas em meados de 2022. O investimento da Itaipu será de R$ 323,7 milhões. Já a perimetral de acesso terá uma extensão aproximada de 15 km e será entregue também em 2022. O custo é de R$ 139,3 milhões.
As obras se somam a um pacote de investimentos da margem brasileira da Itaipu, que totaliza R$ 2,5 bilhões, com a geração de 2.500 empregos diretos e indiretos.
Fotos: Rubens Fraulini / Itaipu Binacional